Lupas (401)

Filme não sabe se quer ser comédia, se quer ser um romance ou se quer ser um drama. E é óbvio que apesar de tudo que vemos no desenrolar do filme, toda a situação será resolvida com um diálogo melodramático de dois minutos.

Já deu de Pânico, né? Coerência e verossimilhança nunca foram o forte dessa franquia, mas dessa vez, eles se superaram. Esse novo capítulo está repleto de cenas nonsenses.

Vale pelas cenas de ação, porque o humor é infantilóide e o roteiro é sem pé nem cabeça.

Continua divertido como sempre, embora a fórmula seguida seja a mesma.

O fascínio pela intimidade alheia desnudada. Uma pena que o arco final seja completamente inverossímil, bizarro e destoante do resto do tom do filme, com personagens se transformando em caricaturas.

Conceito interessante em uma execução irregular.

Lutas datadas.

A dublagem horrível e semi-amadora com o qual tive que assistir o filme certamente prejudicou minha experiência, vista a inexpressividade dos dubladores. Mas o tom melancólico do filme é simplesmente devastador.

Vale pela curiosidade histórica acerca de um filme tão controverso e da crítica feroz ao poder da Rede Globo de Televisão, mas hoje, o documentário se encontra datado e fora dos padrões de ritmo.

Lixo.

Que merda é esta?

O tipo de filme que sinto falta de ver aqui no nosso país. Apresenta uma realidade de nossa história, com bons cenários, boa direção de arte; um esforço grande para tentar reproduzir o Rio Grande do Sul do início do Século. O sotaque forçado não me incomodou e brilha Patrícia Pillar e Glória Pires, cada uma em seu momento. Bom filme!