Lupas (404)

O final desse filme é a única coisa que o salva do esquecimento.

Aqui temos um Wonka bastante diferente dos outros dois imortalizados no Cinema. Claro, a proposta em adotar um tom mais infantil é a justificativa, e funciona enquanto alegoria e fantasia para esse público. Hugh Grant merecia mais cenas!

O slasher moderno de Eli Roth!

Não é tão ruim quanto o Canal PeeWee me fez pensar que era. Mas é ruim.

Tem o pior defeito que um filme ruim pode ter: 02h30 de duração. Assista, durma, esqueça (ou odeie).

Não aprofunda o interessante argumento, resume tudo a um romance não muito diferente do que já vimos em outros filmes do gênero e ainda apela para um "poder do amor". Complicado.

Eu elogio a coragem de realizar uma violência gráfica explícita em uma época de indústria muito conservadora ("Blood Feast" foi o pioneiro do 'splatter'), mas isso não anula o fato de que é um filme bem desinteressante.

Mas que merda é esta?

Um visual legal do vilão e mortes brutais não são capazes de salvar um roteiro imbecil. A burrice extrema dos personagens facilita o aumento da contagem de mortos. A propósito: que péssimas atuações.

A dias de hoje, essa produção é quase "inassistível". Muito, muito precária.

O épico de Christopher Nolan (literalmente, são 3 horas de filme) me frustrou um pouco. O clímax ocorre "cedo demais", fazendo com que o arco final (que passamos o filme inteiro vendo, aliás) seja arrastado. E o maior dos pecados é justamente a cena xoxa da detonação da bomba no Teste Trinity. Fraquinha, viu.

Não é de todo ruim, mas fica bem aquém de outros do gênero. Tenta ser "O Lobo de Wall Street" e parecer "A Rede Social", mas não é nem um, nem outro. Para isso, teria que ter um bom roteiro, bons diálogos, boas atuações, bons argumentos e estar longe dos maniqueísmos constantes do cinema brasileiro - a cena em que a Luma de Oliveira é apresentada na história é ridícula, para ficar só nesse exemplo. Ao menos, Nelson Freitas se esforça e convence no papel.