Lupas (347)

Roteiro terrivelmente terrível.

Tirando a birrinha estética de quebra de padrões pela quebra de padrões, o que resta é uma história interessante com uns bons diálogos e outros estúpidos, tudo isso com um ritmo irregular, que quase sempre os atores conseguem contornar pela quimica.

Um filme vivo, todo detalhe tem um toque de personalidade e, juntos, compõem uma puta experiência estética. Muito próximo ao antecessor A Dança da Realidade , porém, reciclando algumas coisas do primeiro e com um arco narrativo menos interessante.

Bem dentro do padrão. Divertido, com uma puta direção.

O atrito com Chateaubriand é divertido de ver, o talento do Glauco em questão é indiscutivel. Mas não é obra de um grande documentarista, fato evidenciado em momentos da metade pro final quando o ritmo cai e os depoimentos ficam mais desinteressantes.

Nenhum malabarismo estético salva um filme que se joga completamente à mercê de seu plot twist. E, pra piorar, reviravolta que, se vc for esperto, descobre em 5 min, se não, em 10. Ainda assim eles guardavam pra admiti-la nos ultimos minutos. Chatíssimo.

a trilha sonora é desastrosa por vezes; os diálogos são horríveis e insuportavelmente expositivos. tem um serissimo problema de ritmo - e sou paciente pra caramba. E ainda é um filme pra criança, por mais que fãs neguem.

glazer usa a trilha sonora e os ambientes escuros muito bem. porém, em determinado ponto a história começa a soar repetitiva demais. se em 'sob a pele' a repetiçao nao me incomodou por combinar com sua proposta, nesse isso foi um problema.

cheio dos cliches, mas ri bastante.

começa promissor, mas ai ele acha q é vidas secas e nao é.

relação mãe e filha muitissimo convincente. emociona e tem uma tensão bem construída.

despretensioso sem ser estúpido.