Lupas (344)

Filme que prioriza os personagens e a atmosfera de desconforto e tensão, ao invés de sustos idiotas e violência desenfreada gratuita. Eternamente, o melhor dos slashers.

São muitos personagens para Carpenter dar conta (alguns somem do nada, outros são explorados de maneira estereotipada), mas o real destaque desse remake são os efeitos, melhores do que muito CGI do cinema atual.

É um filme bastante interessantes e curioso, mas as homenagens ao film noir poderiam ser mais sutis. Algumas cenas em especial são construídas de um jeito que soa involuntariamente cômico.

Tecnicamente, é um filme muito bonito. No entanto, Argento acha que para criar tensão, basta aumentar a trilha sonora de maneira ensurdecedora. Além disso, o roteiro é ruim e os atores idem. Vale mesmo por alguns momentos surtados, como o final.

Não menos ordinário que muitos filmes do gênero que saem por aí, e bem menos tenso do que ele próprio imagina. Há alguns bons momentos, mas a maior lembrança de "Carrie" é de um longa corrido e superestimado.

A parte com o Buñuel e o Dalí é de encher os olhos com lágrimas de emoção.

Talvez o filme mais aborrecido de Allen nos anos 2000. Firth está irritante e Stone completamente sem graça. Marcia Gay Harden deve ter uns dois diálogos o filme todo. Depois do excelente Blue Jasmine, Allen cria mais um roteiro insosso

Almodóvar continua trabalhando com excessos, o que resulta em algumas cenas involuntariamente cômicas. Porém, a trama é interessante e as reviravoltas surpreendem. Banderas cai bem como um Dr. Frankenstein.

Outra insanidade para o currículo de Wheatley. Perde a potência no meio, mas recobra pro final, com um elenco inspirado e ótimos diálogos, mesmo que falte um pouco mais de frenesi (que é esperado de um filme chamado Free Fire).

O final é uma bagunça, mas o que vemos antes é uma atmosfera sufocante criada por Charles Laughton (que deveria ter ficado atrás da câmeras mais vezes) e uma atuação monstruosa (como sempre) de Robert Mitchum.

Obra-prima da demência extrema, poucas coisas podem ser chamadas de insanas como este filme.

Nas mãos de uma cineasta apenas na média poderia ter resultado em algo plenamente esquecível. Porém, Russell entende esses personagens como ninguém. O elenco está ótimo, com notável destaque para Jennifer Lawrence.