Lupas (457)
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Grotesco e sensível. O vermelho vem para sujar o branco; e a união, o companheirismo, danifica a liberdade? Viver seria se entregar?
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Entrevistas comoventes e crítica social sutil inspiradas em Coutinho. No entanto, sem a menor habilidade na decupagem e sem um envolvimento rico entre entrevistado e entrevistador. No fim, um plano holandês em movimento simboliza o panorama deturpado.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Crítica óbvia e opções modernas frágeis na imagem. Mas "A Fantástica Fábrica de Chocolate" carrega uma carga emotiva quase mágica.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Frankenheimer coloca sua câmera no meio da muvuca no protesto do início. Indício do que viria: uma história tumultuada e impactante. O controle preciso de cena e os diálogos impedem que o registro histórico e político se perca em crítica vã.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Cinema sem falas que observa. Olhar que não julga para aquele amálgama de classes sociais, representadas pela câmara municipal, pelo clube rico da cidade e pelo encontro da população de periferia. A crítica ao papel da polícia poderia ser mais discreta.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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A câmera se infiltrando livremente na mansão constrói, juntamente com o clima fantasmagórico, uma rica mise-en-scène. Só tem o problema de ser repetitivo em sua conclusão, explicando sem pudor a reviravolta.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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O personagem poderosíssimo de Kirk Douglas é arrematado pela câmera de Wilder através de um plano tatame, em que o astro, já fraco, começa no alto e termina com a cara no chão. Já na locação, o gigantesco canyon desolado engole o único ser que ali resta.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Vazio, frágil e efêmero. Estética naturalista é desculpa, o discurso do lado animalesco do ser humano é completamente inútil e repetitivo, aliás como o filme todo. Uma parte da vida sem vida.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Comédia inserida em um vídeo promocional. Algumas risadas, mas no fim a sensação é de tempo perdido.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Algo como um grito confuso de um adolescente contra a sociedade, através de um cinema de pseudo-gênero e falsamente evoluído esteticamente (signos imagéticos e técnicas pós-modernas de linguagem que não conseguem estabelecer contato conceitual).
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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O amor, que era para surgir em qualquer lugar, jamais o faz. Não devido às atuações, mas pela falta de sensibilidade no trato que a câmera dá aos personagens, apesar de intentar com a proximidade por planos-detalhe e com o som. Carinho não correspondido.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.
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Negritude abordada aproximando-se da teatralidade (decerto, afastando-se um pouco de cinema), de forma poética e metafórica. Dor, mas as raízes de um povo são fincadas simbolicamente pelo esfregar da terra nos corpos.
Renato Abbt Keppe | Em 11 de Novembro de 2016.