Lupas (501)

Propositalmente longo, cansativo e repetitivo, Akerman criou um filme sufocante, com uma personagem principal presa à rotina. O silêncio nas cenas é desconfortante, e por isso é tão bom: pois é verdadeiro. Sozinha, Jeanne vive o mesmo dia todos os dias.

Paciência. A dureza de ter que se acostumar com seu novo "eu" e com a vida que te aguarda após anos internado. O filme pode até ser piegas, mas traz uma mensagem que vale a pena assistir.

Profundo. Emociona, sobretudo, por ter sido a última obra de um ator gigantesco, que sabia de sua velhice, e que cedo ou tarde, teria o destino que todos nós teremos: a morte.

Interessante documentário sobre a ascensão e declínio do prog. Faltou, no entanto, abordar bandas de extrema importância para o movimento, como Pink Floyd, mesmo que não conseguissem depoimento de um dos integrantes.

E o discurso permanece atual.

"Nós nos amamos, mas não ao mesmo tempo."

Interessantíssimo. 3h de filme não chegaram a ser um problema, ao menos não pra mim. A única coisa que me incomodou foi um personagem em específico que, apesar de ser importante, achei um saco: Donnie. Sobre a chuva de sapos, não há o que falar. Memorável

O filme é uma piada do início ao fim. E uma piada bem ruim, diga-se de passagem.

Em apenas 10 minutos, Katô entrega um conjunto impressionante de cenas memoráveis. O casal, ainda criança, correndo ao redor da árvore, se tornando adolescente e finalmente virando adultos, é de uma simplicidade que emociona. E ah, aquele brinde final...

Não há palavras que descrevam o quão desolado eu estou.

Ideia absurdamente brilhante - e muito bem executada. Ladrões de Sabonete (a obra em P&B) tem um roteiro genial, e renderia um verdadeiro sucesso neorrealista. O maior feito de Nichetti neste filme foi saber quando usar a comédia e quando ser sério.

A desilusão que corre diante de seus olhos. A galinha engaiolada, que toca piano assim como Stroszek, é entristecedor.