Lupas (556)

Narrativa engenhosa num filme coberto por detalhes - metafórica e imageticamente. É bastante denso e se justifica; o final é uma explosão de criatividade.

Garrel pode fazer 50 filmes sobre relacionamentos enquanto seus personagens continuarem sendo o que há de mais humano no cinema - com seus erros e acertos, inseguranças e egoismo, eles amam de verdade, e o diretor faz o espectador crer nisso com fervor.

Com a revisão sua verborragia me irritou um pouco, e seu primeiro ato é longo em demasia. E mesmo com uma espécie de ''cinismo onipresente'', é bom. Stewart falando sobre celebridades sem sal continua sendo o ápice da metalinguagem de Assayas.

Chaparam de que? pão de queijo?

E o Cinema agradece.

Mórbido, apaixonado, excitado, solitário, vazio. Enfim, um filme sobre seres humanos reais.

É bem feito sim, mas o tema é espinhoso, perigoso demais. A narração em off é inútil, e se o Diretor não fosse tão firme em suas convicções, abrisse a interpretações .. mas não. Feito por Haneke, é humanamente impossível não soar reducionista ao final

São os últimos momentos de um homem fadado à desgraça, e De Palma faz a ''tour de force na tour de force''. Os derradeiros 20 minutos são simplesmente geniais.

E é só imagem. De fazer babar mesmo.

what the fuck ?!

É pra ficar em estado de transe mesmo.

O ponto não é nem a falta de Direção, é a história mesmo, que não existe.