Lupas (1115)

Do tribunal a reconstituição cronológica dos fatos, o filme entrega um excelente estudo de caso da condição humana num de seus momentos de maior flagelo; a queda. Méritos para excelente atuação de Sandra Huller, que mesmo com um dificílimo papel em mãos mostra extremo comprometimento com a personagem. E também a direção de Triet, por dar espaço e tempo necessários ao espectador para compreensão plena da ideia defendida.

Animação inspirada que evoca sentimentos mistos de dor, saudade e melancolia de maneira delicada. Tem muita cor, vibração e contexto: numa verdadeira ode ao México e os seus costumes. É realmente um filme bastante original, que além de divertir toca em temas que são difíceis de se abordar com as crianças. Disney mandou bem demais.

Poderia ser facilmente mais longo para explorarmos mais o fascinante universo do filme. Além de injetar doses intravenosas de nostalgia das boas faz um paralelo ao mundo real totalmente crível. Com certeza acertaram a mão.

Seria legal se assumir trash de vez e deixar o megatubarão comer todo mundo, esse estilo de filme que o herói consegue resolver todos os problemas de um jeito muito absurdo já deixou de funcionar.

Em comparação ao anterior tem cenas muito mais orquestradas e consegue divertir na medida do possível. O ar nostálgico e como o filme faz uma ponte entre os arcos também está melhor. Foi criado um terreno interessante para reacender a franquia, agora tudo depende de como continuar essa história, o que seria novidade ainda em Velozes e Furiosos.

Absurdo como essa história envolvendo o irmão do Dom não funcionou de jeito nenhum. Reconhecível de longe como o mais bagunçado e sem emoção filme da franquia. Os atores nem parecem acreditar que isso aconteceu de tão fora de cena que estão na maior parte do tempo.

Legar ver adaptações de diferentes pontos de vista desses seres tão intrigantes que colorem o imaginário coletivo por terem vivido no nosso passado. Porém, o filme em si não fala muito sobre quase nada de relevante, pois trata a mesma história de superação de um ente querido que faleceu. E isso sendo o ponto de partida para o desenrolar da trama, e não o fascinante mundo dos dinossauros é uma falta de educação. Ainda assim, vale a visita para quando não tiver muitas opções.

História genérica, que vista sem muita pretensão pode divertir e ocupar o tempo. Trata-se mais de uma revisita ao passado do herói do que de fato uma coisa nova a contar, talvez por isso não tenha pegado tão legal.

Do começo até certo ponto é uma excelente aventura, que apoiada em cenários diferentes e uma nova abordagem dos personagens, ganha força. Contudo, conforme se encaminha para o que virá a ser a trama principal, começa a dar sinais de esgotamento e vai dali para uma broxante guerra entre os clones e os tão falados aliens peludinhos e fofinhos. Vale destacar a grande cena em que Darth Vader retira sua máscara.

Impossível não se decepcionar com os rumos tomados nesse nono capítulo, que abraça de vez uma trama cafona sobre superpoderes e supermonstros do mal. Essa ideia de trazer de volta elementos do passado em busca de encontrar um caminho mais seguro não funcionou direito nem na primeira vez, óbvio que aqui daria errado. De longe o pior da série, um verdadeiro desrespeito aos fãs jogar tanta coisa em tela sem nenhum aprofundamento ou cuidado. Além de descontinuar o belo trabalho do seu antecessor.

Um filme repleto de originalidade e ousadia em trazer para o campo da realidade algumas brechas na história dos jedi. Os eventos que ocorrem durante a direção de Rian Johnson carregam um peso dramático e carga de significados diferente do que estamos acostumados em Star Wars ou histórias parecidas. Segue como uma obra ímpar, que impressiona e trás consigo uma das reviravoltas mais engraçadas e emblemáticas do seu tempo. E ainda por cima mantém o legado dos filmes do meio na saga.

Os arcos dramáticos são pouco interessantes e podemos observar um subaproveitamento dos personagens presentes na primeira trilogia; que além da estranheza gerada, vem acompanhados de um sentimento que tudo ali é plastificado demais para que eles tenham peso dramático. A ideia de repetir o conjunto da obra imposto no episódio IV também não funciona, e mesmo as grandes cenas tem pouco impacto no saldo final. O que sobra são boas atuações e a esperança de um próximo capítulo melhor.