Lupas (3812)
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Ìncrivel o controle narrativo de Kranz, direção segura que mais aparece mesmo ao deixar os atores brilharam em cena. O roteiro também me parece muito bem escrito , segurando o suspense da situação durante muito talvez. Seu único problema me parece ser que , apesar de todos os elogios, tem cara de um filme televisivo.NO fim das contas, uma lavagem de roupa suja com aquele ar de Sonata de Outono com um pouco de 12 homens e uma setença, afinal de contas, onde colocar a culpa aqui?
Eliezer Lugarini | Em 19 de Janeiro de 2024. -
Confesso que esperava menos mas A Mulher Rei é um filme tecnicamente super correto; é verdade não chega a me saltar os olhos como espectador de cinema, se excede um pouco nas lutas que em geral são uma chatice sem fim, mas o design de produção é muito bem feito, fotografia bem realizada, super bem atuado. Enfim, acho que era um produto para dar super errado, tinha tudo pra ter um monte de discurso racial inflamada e ainda bem não seguiu esta linha.
Eliezer Lugarini | Em 18 de Janeiro de 2024. -
Estranhamente o filme foi, mesmo em sua parte inicial, me remetendo à Taxi Driver e coincidentemente ou não chegam à uma conclusão muito parecida. Um filme denúncia bem feito, e olha que isto é bastante raro no cinema atual . Me parece um filme que não faz questão de forçar um ponto de vista , como é praxe no gênero e pasmem , entendo que a visão do psicopata é bem defendida , tanto é que não me espantaria se algum jihadista sair dando razão ao velhote assassino.
Eliezer Lugarini | Em 16 de Janeiro de 2024. -
Lembra os grandes trabalhos do Mèlies. Ótimos efeitos e um trabalho de cenários que beira à perfeição. Incrível.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Charlotte wells me chama a atenção, das poucas pessoas no cinema da década de 2020 que conseguem.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Normalmente Koreeda nos proporciona histórias de difícil ou impossível julgamento, faz parte do seu cinema. Em monster, sua espécie de Rashomon, a genialidade do diretor está exatamente em fazer com que todos os espectadores façam julgamento de valor antes de conhecerem a verdade. É um retrato preciso do mundo atual do cancelamento , pena mesmo é que os "canceladores" de plantão nas redes socias dificilmente se colocaram em xeque depois de um tapa na cara deste.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
A ambientação é excelente remetendo ao mundo de O mágico de Oz e à personagem de Judy Garland. A paleta de cores é o ponto alto de um filme que tem uma certa dificuldade de cadência mas o que mais me incomoda mesmo é a histeria, fica difícil crer naquilo que está em tela. Ainda sim o resultado é positivo.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
A direção me incomodou, a imagem também. Talvez fosse intencional para transpassar o sentimento de claustrofobia mas ainda sim classifico a direção como pobre. O relacionamento lá pelas tantas melhora um pouco, mas as personagens não são lá muito carismáticas e nem mesmo o destino chama muita atenção.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
John Woo muda a completamente a aura do primeiro filme , um filme frio e calculista de espionagem para um filme de ação cheio de lutinhas e bobagens do gênero; ou seja transforma a saga em uma chatice sem tamanho.
Eliezer Lugarini | Em 15 de Janeiro de 2024. -
Um bom exemplar de cinema de Erice, que confesso, seu cinema não costuma me encher os olhos, mas aqui o cinema é fio condutor de um resgate de memória belíssimo. De certa é um filme testamento e um olhar nostálgico para um tempo que está se esvaindo , bem como aquelas almas retratadas quase como fantasmas na visão do diretor.
Eliezer Lugarini | Em 11 de Janeiro de 2024. -
Nunca fui grande fã de Bresson, confesso, mas o respeito, sempre foi assim e sempre será. O que Skolomovski fez aqui foi transformar o filme seco e duro ( distante e frio é verdade) do Bresson, num conto moderno com pianos chorosos e efeitos especiais de péssimo gosto. O polonês estava na minha minha para adentrar um pouco mais em seu mundo, mas confesso que depois deste me deu uma baita preguiça. Não via a hora do burro morrer.
Eliezer Lugarini | Em 09 de Janeiro de 2024. -
Me lembrou muito um exemplar peruano chamado Winypacha. Coincidentemente tive problemas com ambos, talvez por se tratarem de filmes semi documentais ficcionais me causou um distanciamento. Mas é tudo muito bonito para quem conseguir embarcar na experiência não deve se arrepender.
Eliezer Lugarini | Em 09 de Janeiro de 2024.