Lupas (440)

É provavelmente um dos melhores filmes da franquia e também o exemplar mais distinto. Seu maior mérito está na problematização da guerra e consequente humanização de seus participantes enquanto indivíduos igualmente culpados. Carrie Fisher está brilhante.

Vaughn apresenta um trabalho apressado e sem o brilho do anterior. Kingsman parece infelizmente caminhar para uma saga redundante, usando não mais o "absurdo" como estilo, mas como elemento para justificar a narrativa. Vale pelo final, Moore e Elton John.

Comédia musical atemporal, Blake Edwards faz aqui sua obra-prima sobre a sexualidade e, consequentemente, aquilo que se define como masculino e feminino com um humor fino que só um elenco fantástico, comandado por Julie Andrews, poderia propor.

O filme definitivo da Segunda Guerra Mundial.

Tarantino mais diferente do que em outros filmes,mas com o mesmo charme e o toque blaxploitation,regado a uma trilha-sonora dos deuses e uma trama genialmente divertida(certas vezes lembra Michael Mann)com uma despedida espetacular e "inédita"...

A relação entre a vida estressante de Ines e o humor "absurdo" de seu pai surpreendentemente não encontram-se em conflito, mas em sintonia: a rotina é a maior bizarrice. Todos precisam ser Toni Erdmann de vez em quando.

Eis um sci-fi diferente, onde os mais estranhos não são os aliens, mas os humanos que protagonizam as cenas mais ridículas dos últimos blockbusters do gênero. Villeneuve embroma por quase 2 horas para dar uma das resoluções mais piegas dos últimos tempos.

Dutra ataca num thriller que ecoa Verhoeven, incorporando uma narrativa ainda mais elaborada que a de seus dois filmes anteriores, adotando elementos mais onipresentes e "reais". É, possivelmente, seu melhor filme.

O filme mais gostoso de assistir de 2016. E que ano pra Isabelle Huppert.

A sequência inicial está entre as mais belas do cinema nacional dos últimos anos. Diferentemente de O Som ao Redor, temos a construção de uma personagem (Sonia Braga magnífica), entretanto, o lado mais "político" do filme o arrasta e o deixa previsível.

O amor cantado.

O filme dos verdadeiros apaixonados. Clássico e bastante autoral, Gray não só usa o contexto histórico para contar seu romance, mas também para falar sobre o cinema, a ilusão e a paixão que crescia naquela nova América.