Lupas (342)

Apoteose argentina.

Não admito que alguém ouse dizer que não é um grande filme.

Primor do estilo. Interpretações profundas. Cenário a dedo. Obra de arte.

Gary Cooper em uma aula de cinema. Dos grandes faroestes que já tivemos.

Uma das pérolas do recife: a sensibilidade.

Quando se é preconceituoso, deve-se estar apto a mesmo não gostando, aceitar, pois é tão comum quanto o nascer do sol. Belíssimas a parte técnica e a visual.

Nos estados de exceção, propostos por Nicholson, há uma certa particularidade tanto emocional quanto estética. Talvez, esta, o grande trunfo de tal representante do fazer artístico bruto.

Mais importante que, propriamente, agradável. Porém, por centelhas de genialidade, Scorsese mostra como viria a ser sua produção intelecto-cinematográfica, e isso conta.

Impressionante como Tarantino ainda consegue fazer filmes realmentes cativantes e bons.

Uma diarréia mental detalhadamente feita que transcede o limite das telas. Grande experiência.

Nossa, isso é que chamo de cinema. Uma surrealidade mágica, um mundo mítico. E atuações lindas.

Uma gigante OP vibrante e comodista. As músicas são lindas, assim como o elenco.