Lupas (303)

O domínio do espaço como fonte de dramaticidade pro Browning, Lugosi surgindo e ocupando todo o plano mais fragilizado que assustador. Até dá pra esquecer a falta de música - que atrapalha na medida em que ajuda.

Grife demais prum filme só.

Não é bem um filme de gênero (até o expressionismo é meio desnecessário), mas o trabalho de quadro humanizado do Whale vale carreiras.

É bem formulaico, mas consegue funcionar onde não arrisca ir além das convenções do gênero. E, por incrível que pareça, é muito mais 'coerente' com o 'estilo' do Dhália do que seus outros filmes.

Malditos filmes que querem por toda a força num final sem graça daqueles.

Filme que vai do nada pra lugar nenhum, cheio de rodeios, e nada de concreto, de objetivo. Não bastasse a falta de senso na direção, ainda se apoia demais na antiatuação da Charlize Theron, que crê na atriz, não no personagem.

Nem de longe é o horror que pintaram por aí, o problema mesmo é a grande quantidade de personagens que não deveriam nem existir (começando pelo do título).

A consciência da [ir]realidade do mito, num filme de diretor.

Despedida do Pollack em grande estilo. É funcional e acadêmico como tudo que ele fez, mas é incrível a noção/forma como o cara trabalha com o rótulo "filme de indústria".

Quanto reducionismo

Romero e a globalização.

Bom pelo desprendimento dos atores e do diretor. A impressão é que filmar esse filme é bem mais divertido que vê-lo.