Lupas (303)

Quando o foco é na narrativa e no que ela pode mostrar, até que é interessante. Mas na pior parte das vezes é só a diretora tentando provar seu estilo, que nem existe, na verdade. É só irritação mesmo.

É bem problemático, mas tem seus méritos; principalmente por entrar no universo da indielândia e seus personagens únicos-no-mundo e sair sem muitas afetações.

Das poucas vezes em que juntar ação ocidental e oriental deu certo.

Os 20 minutos finais servem apenas pra lembrar que Singleton tem que respeitar algumas regras comerciais, mas de resto, fica um filme competente, criticado por motivos ilógicos.

A previsibilidade de uma vivência limitada ao enquadramento, incomunicabilidade entre mãe e filho apontada pelo enquadramento que focaliza os personagens separados pela tela de um móvel, o uso da luz plano do vitral do moinho. É tanta coisa.

Termina sendo tão misterioso quanto a personagem-título, e esse certamente não era o objetivo.

Lewis Gilbert, um perito. Nem Roger Moore estraga.

Eastwood a cada filme irregular aprendendo mais um pouco a acertar as contas com o passado.

É um retrato bem ligeiro e correto. Mas de uma época/banda tão importante que se torna grande.

Poderia ser só ruim né.

O terror, o terror...

Da construção de um mito que nunca se constrói completamente ou das incontáveis estórias que nunca atingem um objetivo, é que se forma um dos filmes mais consistentes de Rodriguez - se é que isso tem algum sentido.