Lupas (60)
-
Totalmente irreverente! Fruto e hoje vitrine dos anos de ouro que foram os anos 80.
Rafael Pereira Pinheiro | Em 25 de Outubro de 2021.
-
Sofrerá por causa do marketing escolhido para sua divulgação. Contraria// ao tom majoritário de thriller que o trailer vende, esse filme é um lento e sensível coming out age ñ do típico jovem americano mas de um roughneck da dita América de Trump. O choque de culturas é responsável pelos inspirados alívios cômicos e apesar de os pontos de suspense serem um tanto óbvios, a angústia ainda estava presente ao modo que o filme avançava. McCarthy é consciente do público ao quer contar suas história
Rafael Pereira Pinheiro | Em 02 de Outubro de 2021.
-
Uma introdução seca dos personagens dificulta a compreensão da história e motivações por traz de cada subplot e das intenções do diretor e roteirista Almodóvar. Porém, dando se o tempo, ele se torna uma deliciosa sátira de filmes de terror e de thrillers que agradarão uma alma cinéfila. Melodramático, elegantemente sexual e provocativo. Encontramos um ótimo elenco dando vida a uma miríade de personagens sensíveis os quais você torcerá ao final pouco importando suas subversidades
Rafael Pereira Pinheiro | Em 02 de Outubro de 2021.
-
A textura desse filme é tão próxima de um quadro em um museu que como o último, a vontade de tocar a tela com os dedos é a mesma! Um trabalho sobre e de arte, de uma riqueza ímpar de detalhes. Tendo até o tempo como personagem dessa história, o tempo tão importante para a escolha das cores (aqui sua até confecção), escolha do tema, enquadramento, etc.
Rafael Pereira Pinheiro | Em 12 de Setembro de 2021.
-
Independentemente de seus inúmeros defeitos(verborragico, atropelado, falta de coesão entre cenas, atuações plasticas), seu roteiro surrealisticamente original garante diversão, reflexão e ótimos takes(muitos com um quê experimental). Apesar da confusão narrativa entre as histórias, o drama de alguns personagens merece destaque: a caricatural Chrystal e toda o trabalho de corpo feito pela sempre boa Krieps. Alguns do simbolismos (e existem MUITOS) chegam a ser poéticos. Um jovem cult!
Rafael Pereira Pinheiro | Em 10 de Setembro de 2021.
-
A fronteira entre a crítica social que te faz refletir sentado no cinema e a a gratuidade de alguns planos/diálogos é muito tenua nesse filme. Ao meu gosto, o último foi muito mais presente. Léa Seydoux est magnétique na frente das câmeras tanto quanto o personagem que ela representa.
Rafael Pereira Pinheiro | Em 04 de Setembro de 2021.
-
"Salut, les révolutionnaires romantiques" Uma pequena jóia!
Rafael Pereira Pinheiro | Em 04 de Setembro de 2021.
-
Apesar de seu tom novelesco e artificial (principalmente nos momentos de comédia), convenhamos que o filme diverte e é charmoso (ponto para a sembre ótima Sonia Braga e os travelings e enquadramentos de Bruno Barreto). A cena de Dona Floripedes, jovem viúva, nua, ardendo em chamas e solidão, em zoom out a partir de seu quarto para o Pelourinho: Obra de arte!
Rafael Pereira Pinheiro | Em 04 de Setembro de 2021.
-
Um todo sem coesão, indeciso e perdido no encadea// de eventos do filme. Porém não por menos desinteressante. Três histórias coexistem: 1) Uma jovem atraída fisica// por máquinas, e as consequências dessas relações, 2) a investigação pelo serial killer e 3) as cicatrizes deixadas pela perda de um filho e o que estámos dispostos para curá las. A condução do filme nos leva de uma a outra, cada qual com ganchos interessantes. Mas a costura dos três gera um resultado dismorfo, vazio de significado
Rafael Pereira Pinheiro | Em 01 de Setembro de 2021.
-
Uma paixão simples, paixão de pele, que pode te consumir de dentro para fora como qualquer outra. E essa história é sustentada por Laeticia Dosch com maestria, de seu tom de voz ao seu posicionamento de corpo, a atriz constrói esse personagem inerte ao quotidiano, a seu filho, seu trabalho. Sua existência se resume a esse homem. A partir do meio, algumas cenas se tornam repetitivas e um inspirado clímax eleva o filme. Porém, a verborragia auto explicativa nos minutos finais, quebra o momento
Rafael Pereira Pinheiro | Em 21 de Agosto de 2021.
-
O ponto mais interessante nesse filme é a construção do personagem Olli Maki durante sua principal luta: não ser o o centro das atenções no evento nacional que está se materializando em torno si. Pois como ele descreve, ele se apaixonou, e quando estamos apaixonados tempo e espaço são transformados. Um ode a simplicidade, ao momentos simples, a vida simples, ao amor simples. "Vc acha que seremos assim? Assim como, velhos? Não, felizes! Claro que vamos!"
Rafael Pereira Pinheiro | Em 21 de Agosto de 2021.
-
Um exercício de gênero admirável onde o diretor cruza elementos musicais (folk escocês), comédia (humor negro), surrealismo, horror em uma estrutura clássica de um filme de investigação (sendo esse último o elemento mais fraco). O filme tem a maestria de nos levar do confoto do conhecido à completa estranheza (belo estudo entre paganismo e cristianismo moderno) de forma muito eficiente e orgânica. Nem tudo que é mostrado em tela é passível de compreensão, porém faz o expectador se questionar
Rafael Pereira Pinheiro | Em 19 de Agosto de 2021.