Lupas (60)

Refraseando o comentário anterior, pois muito descritivo do filme, completamente banal com duas ou três cenas interessantes. Cópia genérica de "It follows", porém com menos ambientação e mesmo profundidade de roteiro. Não percam tempo.

O todo ñ ressou coeso, indo de passagens super inspiradas (abertura, a primeira passagem musical e o duelo de magos entre Merlin e Madame Mim) à passagens completamente chatas e que ñ contribuem em nada ao avançar da história. Me parece que o filme tenta ser um coming out age, mas no final Wart ñ parece mais seguro de si mesmo ou mais "educado" Merlin tem um humor afiado, charmosas animações. Grande potencial se jogado mais para a loucura como Alice do que a moral entre força bruta e educação

Um triunfo artístico, mesmo que eu não tenha me conectado com os personagens. É raro ver poesia em forma de imagem, neste filme, Kar Wai Wong escreve um livro inteiro de poemas.

Uma crítica estruturada contra o intelectualismo em forma de farsa sobre fazer arte! Genial!

Muito bem pensado, insights geniais sobre arte e os efeitos do consumo moderno em nossos corpos. A cena de Lea Seydoux e Viggo Mortensen "se apresentando" pela primeira vez na frente de uma platéia ao vivo é fascinante. Cronenberg entende a sensualidade como nenhum outro entende e sabe como colocá-la na tela.

O tom mais leve e elegante que sua versão de 57 permite ao diretor Leo McRay alcançar diferentes emoções a partir da mesma história de amor. A curta duração faz com que cada cena seja usada desenvolver o roteiro com maestria. A direção sóbria, mas não muda, dá espaço para que Irene Dunne e Charles Boyer dêem vida a uma dinâmica de atuação que poucas vezes vi igual entre dois atores. Mini obra prima!

A forma como o filme é conduzida durante três períodos de tempo diferentes é notável, feita de forma orgânica contribuí para o avanço da história contribuindo para conhecermos mais os personagens principais e entender suas escolhas. A parte final cai um pouco comparada as duas primeiras histórias secundárias (resultado direto do trabalho sensível dos atores FR, AvL e TP), mas não diminui o filme que continua sendo um retrato interessante dos efeitos do encarceramento e da história LGBTQIA+

C'mon C'mon é um filme para ser revisto em diferentes etapas da vida devido a complexidade de sentimentos e situações capturadas em tela e contadas pela história. Elos familiares difíceis de se explicar, o aprendizado constante do outro e a escolha de permeiar a história de trechos entrevista com crianças de diferentes backgrounds são o motivo de essa charmosa história brilhar! Impossível passar indiferente a esse filme.

O senso de urgência tão característico nos primeiros anos de vida adulta é o que faz o encanto do filme. PTA é um exíguo contador de histórias, e não deixa por menos nesse. Porém, toda minha atenção foi sugada pela presença de Cooper Hoffman, alma do trabalho final apresentado.

"Bad luck banging" não é só um título brilhante (e o princípio da história). Primeiro, é uma aula de o que o Cinema em termos de estrutura, significado e importância nas artes. Segundo, é uma riquíssima farsa contemporânea encapsulada num ponto de vista Romano de sua sociedade e história. Mesmo depois do final do filme, não tem como ficar pensando sobre as muitas questões que permeiam o filme. Obra prima!

Ennui-sur-Blasé, "tédio no cansaço", cidade onde é sediada o jornal fictício, é a piada que define os todos vários personagens e as quatro histórias do filme. Para algumas histórias sendo um elogio e capturando essa essência de ser de intelectuais e artistas modernos (história do artista na prisão e a cobertura dos jovens revolucionários), para outras o real termo das palavras, um desastre tedioso de se ver (cobertura das peripécias envolvendo o cozinheiro Nescafier).

A partir do olhar da personagem principal, a diretora Ninja Thyberg desenha um retrato de uma indústria extremamente machista (pq não uma metáfora de grande parte das indústrias atuais) e como mulheres navegam nesse meio. Nessa história somos apresentados a Bella, um personagem memorável, sem passado ou motivações esperadas. Entre boas e más escolhas, um coming of age de uma jovem profissional que estréia num meio de trabalho feroz e que está disposta a ditar as regras de sua carreira.