Lupas (1136)
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A história é absurda e o fato de o próprio filme se levar a sério o torna ainda menos atrativo. Como se não bastasse, o roteiro cria diversas situações aleatórias e as intenções dos personagens nunca ficam claras, de modo que se dá a impressão de que eles servem tão somente como peças de manobra para a narrativa andar. Isso fica evidente no ato final, que se perde completamente e prejudica o pouco de bom do restante. Diverte em cenas específicas,embora em sua maior parte a indiferença predomine.
Kennedy | Em 28 de Dezembro de 2019. -
A surpreendente atuação de Zac Efron - que consegue traduzir facial e corporalmente o que é a psicopatia - e a crueldade dos crimes são a força motriz do filme. Ao escolher pouco encenar os homicídios, a direção é elegante em mais sugerir do que mostrar, o que funciona como um recurso dramático eficiente, uma vez que nos faz questionar se as acusações são verdadeiras e, consequentemente, ter a mesma dúvida que a esposa do criminoso. Poderia, todavia, ter explorado mais a influência dele na vida
Kennedy | Em 24 de Dezembro de 2019. -
É um filme de atores, o que quer dizer que foi feito para que Adam Driver e Scarlett Johansson pudessem despejar todo o seu talento. E que talento os dois possuem. Graças a um roteiro preciso, dotado de diálogos bem trabalhados e filmados, e de uma direção habilidosa em prender a atenção mesmo em um filme com pouco estímulo visual, conclui-se que uma boa historia e um bom roteiro são elementos fundamentais a um filme. A produção é feliz ao unir drama, ironias e cenas engraçadas sem perder o tom.
Kennedy | Em 24 de Dezembro de 2019. -
A atuação de Emma Thompson é excelente, fazendo uma protagonista carismática e engraçada, embora chata e amargurada. O roteiro é simples e a direção basicamente se destaca por adotar uma estética simétrica e formal a fim de retratar uma figura formal e séria demais. Alem disso, a relação da escritora e seu pai é bem construída e emociona. Criticado por muitos por supostamente manipular demais os sentimentos do público, a pergunta que fica é: qual filme não nos manipula?
Kennedy | Em 24 de Dezembro de 2019. -
Trata-se de um punhado de filmagens aproveitadas dos ensaios para a turnê que Michael Jackson estava preparando. Há um esforço técnico para tornar esse documentário algo além dessa junção de imagens de bastidores, mediante depoimentos e inserção de imagens bem produzidas que seriam exibidas durante os shows, mas no fim das contas é apenas um making off. Para os fãs pode ser um deleite; para outros, dá para pelo menos cantar e relembrar os sucessos da lenda.
Kennedy | Em 24 de Dezembro de 2019. -
O tom de mistério que cerca a primeira metade é bem sucedido e as cenas de ação empolgam. A segunda metade é marcada pela revelação de uma trama de ficção científica que nem sempre convence como deveria, mas ao final convence, embora não tenha desenvolvido seu foco central, que é a intolerância que reina na sociedade.
Kennedy | Em 15 de Dezembro de 2019. -
O maior problema é a duração e isso pesa demais, principalmente quando se percebe que poderia ser facilmente mais curto. Por outro lado, há um Scorcese muito mais contido e isso traz uma faceta a mais para sua carreira. As atuações são excelentes e a opacidade do personagem de De Niro é perspicaz. É um homem seco por fora e por dentro, restando, ao final da vida, um desejo de expiação dos pecados comum a qualquer ser humano, mas que não muda nada quanto a sua pessoa.
Kennedy | Em 01 de Dezembro de 2019. -
É feita uma associação grosseira entre o detetive e o assassino que não chega a lugar algum. Há uma sucessão de cenas de sexo e outras que sugerem violência, mas que soam gratuitas e não geram um engajamento emocional com o filme.
Kennedy | Em 24 de Novembro de 2019. -
É um filme divertido e engraçado, mas para uma espécie de biografia que é se conhece pouco da pessoa retratada. Isso até poderia representar a ruptura de um modelo de cinebiografia que talvez esteja desgastado, mas esse defeito perpassa por todo o resto do filme, com personagens que tinham muito a oferecer, mas que pouco conhecemos. No final, funciona apenas como uma comédia.
Kennedy | Em 24 de Novembro de 2019. -
O roteiro confere nuances às personagens centrais e as tornam palpáveis, mas destaque mesmo fica para o tom de angústia constante que a direção impõe. No entanto, não está isenta de defeitos: embora extraia atuações excelentes, também tem a "proeza" de falhar em cenas cruciais e, particularmente, a atuação de Gregório Duvivier é horrível. O final, todavia, graças ao conjunto e à atuação de Fernanda Montenegro, compensa os deslizes.
Kennedy | Em 23 de Novembro de 2019. -
Tem um vilão mau demais e uma trama de perseguição bem interessante. No entanto, o roteiro tem uma série de conveniências que, em seu clímax, nos leva à Guatemala apenas com o intuito de envolver uma cultura diferente no enfrentamento ao vilão, glamourizando o filme da forma mais clichê possível. Além disso, há toda uma criação de um clima artificial (até para os padrões ficcionais) de tensão, e isso já é o bastante para não se levar a sério.
Kennedy | Em 11 de Novembro de 2019. -
Muita forma e pouca entrega. A fotografia é estupenda e a direção é boa, mas o roteiro entrega reflexões que não vão além do que é mostrado tela. Além disso, há um exagero em cenas de sexo, chegando a ser apelativo - e isso para um espectador que nunca se queixou disso em nenhum filme.
Kennedy | Em 04 de Novembro de 2019.