Lupas (136)
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A partir de um olhar atento aos seus personagens, Jia Zhangke articula um painel da juventude chinesa durante as transformações culturais do país, evidenciando a implacável interferência do zeitgeist sobre a arte e os sonhos das pessoas. Desolador.
Thiago de Oliveira | Em 06 de Fevereiro de 2019.
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A incursão de Hideaki Anno no cinema em live-action é marcada por um histérico e incômodo trabalho de câmera que logo descamba para a autoindulgência; sua habilidade em discorrer sobre relações humanas, por outro lado, é deveras notável.
Thiago de Oliveira | Em 31 de Janeiro de 2019.
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Yi Yi é um mosaico entretecido com admirável naturalidade e sensibilidade, afigurando-se como um preciso recorte da vida em suas mais diversas e inevitáveis facetas. Poderoso, generoso e profundamente humano.
Thiago de Oliveira | Em 01 de Janeiro de 2019.
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A estreia segura de Park Chan-wook resulta em um filme forte, com temática delicada e muito bem abordada.
Thiago de Oliveira | Em 17 de Novembro de 2018.
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Um coming of age esquemático vitalizado pela animação fluida e pelo belo uso das cores.
Thiago de Oliveira | Em 17 de Abril de 2017.
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Ash virava pedra e eu...
Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017.
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Expoente de vanguarda e belo experimento visual concebido por três das maiores mentes tecedoras de animações japonesas, embora ainda tímido e sem muita identidade própria. Apenas um pontapé inicial dos três diretores.
Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017.
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Explícita crítica ao totalitarismo, tanto governamental quanto o exercido através do conceito de alienação pelo trabalho. As alusões ao aprisionamento e à submissão do homem ao meio social são tão lacônicas quanto a duração do curta. Ótimo.
Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017.
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O maior suplício é aquele que decorre da incerteza: quando a fé é solapada, a dúvida espalha-se feito um câncer e se apossa da alma de tal forma que o silêncio divino passa a ser insuportável. Resta o consolo de que mesmo Jesus esteve em dúvida (sofreu).
Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017.
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Retrato infame sobre uma família inconstante e sem qualquer resquício de ética ou moral. É a natureza humana levada aos limites, quebrando todas as fronteiras do sarcasmo e do vexatório. Pústula cinematográfica, um filme canalha.
Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017.
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A constante tentativa de reconstruir o passado e recuperar o tempo perdido, a soma de experiências como forma de autoafirmação, a incapacidade de lidar com o presente e pavimentar um caminho para o futuro: Kurosawa rege tudo com minuciosa maestria.
Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017.
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M. Night Shyamalan - ainda grande diretor - realiza sua obra mais pessoal e antológica, onde todos os personagens envolvem-se em um enredo emblemático e absolutamente bem elaborado. Resumo de antítese.
Thiago de Oliveira | Em 24 de Março de 2017.