Lupas (178)

Seu roteiro senil, que ofende a inteligência alheia, é capaz de desenvolver seus personagens de maneira absurda, destruindo quase tudo que essa promissora obra almejava. Vale apenas por tentar reerguer o western. Mas de que adianta se reergue a burrice?

Gus V.Sant escorrega ao criar uma lógica visual capaz de rapidamente sabotar o roteiro de Lew, mesmo que este consiga por vezes se sair relativamente bem em momentos sensíveis, porém pessimamente em conflitos irrisórios e artificiais. No geral, fraco.

Romance bobinho em uma história idiota e com a já conhecida inexpressividade de Richard Gere. Pelo menos Julia Roberts e a música Pretty Woman são mais famosas que o filme em si.

Nesta ambiciosa produção de Tim Burton, o diretor deposita todo seu lirismo e sensibilidade para jamais desvirtuar esse conto como algo caricato, entregando a grande obra-prima de sua carreira em uma maravilhosa, com o perdão do termo, história imortal.

John McTiernan e Joel Silver redefinindo o gênero de ação, onde cada escolha do roteiro, como uma simples foto, terá sua função lá na frente. Não bastasse isso, 'Duro de Matar' emprega um dos ritmos mais invejáveis dos exemplares de ação.

Apesar de um drama policial bem simplista, Mangold consegue pelo menos conduzir o longa de maneira minimamente eficaz, produzindo ainda grandes momentos como seu clímax.

Iñárritu demonstra extrema ineficácia ao conduzir três histórias que não fazem sentido algum em estarem interligadas, não fosse, é claro, o estilo Iñárritu de ser, ou seja, forçado. Menos mal que o próprio aperfeiçoou seu estilo na obra-prima 21 Gramas

Perceber o ganho de maturidade do personagem de Ryan Gosling, com um simples olhar, já é suficiente para transformar Tudo Pelo Poder em uma obra-prima e consequentemente um dos melhores filmes do ano. Pra fechar com chave de ouro um ótimo 2011 no cinema

Mel Gibson não só cria uma estética visual e narrativa absolutamente irretocável, como consegue dar sustento a ela com uma direção fabulosa que demonstra todo seu talento como diretor.

Sua parte inicial é sublime, onde a fabulosa trilha de James Horner entoa um ritmo excelente. Uma pena que sua longa duração o prejudique drasticamente. Grande direção de Mel Gibson.

Seu roteiro absurdamente exagerado, que culmina com seu patético momento final, destrói a boa perspectiva que 'Abutres' almejava criar. Trama interessante tratada de maneira, ironicamente, infantil.

Apesar de cenas arquitetadas de maneira sempre elegante por Ferrara, o roteiro pouco acrescenta ao mundo do crime organizado, exposto principalmente pelo personagem mal trabalhado de Walken, além de L.Fishburne, que só faltou estar ao lado de Jackie Chan