Lupas (178)

Spielberg cria uma aventura frenética e divertida, e mesmo se excedendo as vezes, com cenas de ação mirabolantes dignas de Michael Bay, Tintim é sem dúvida um bom entretenimento. Uma pena também seu roteiro ser tão expositivo...

Incômodo, frio, imóvel e completamente desprovido de sentimentos, como o deprimente Gary Oldman faz questão de nos ilustrar. Enfim, genial.

Apesar de com o tempo cair em padrões estabelecidos por sua própria narrativa, esse projeto ambicioso conta com a agilidade de Mackenzie para criar não só planos lindos (como o final) além de trazer a tona questionamentos válidos e bem desenvolvidos.

Mesmo que Meireles consiga com uma direção ágil e criativa criar grandes tomadas e manter o ritmo sempre aceso, o longa peca por uma linguagem quase didática, por horas a fantasiando, algo que viria então, infelizmente, a se tornar algo típico no Brasil

Isso sim é um Happy Hour!

A partir do momento em que as principais ações do personagem de Mitchum são construídas e consequentemente desenvolvidas de maneira capenga, 'Fuga do Passado' perde completamente seu sentido...

Ridley Scott consegue criar um ambiente hostil totalmente perspicaz, que não lhe dá tempo para filosofar, ascender um cigarrinho ou cantar o hino nacional... apenas atirar e, se possível, não pensar.

Seu roteiro é repleto de problemas, desde o desenvolvimento escasso dos personagens até sua narrativa que transita inexplicavelmente entre momentos expositivos e fracas explicações... Tá, com tudo isso é um entretenimento, pra essa geração, bem razoável.

Em um filme repleto de simbologias não sei ao certo o que destacar. O Fato de ser escuro ao ponto de não sabermos se a projeção está ligada, ou o fato de descobrimos que Zeus se depila.

Se Dakota Goyo não fosse tão insuportável, se Shawn Levy não apelasse para uma manipulação emocional cretina e se 'Gigantes de Aço' tivesse uma hora a menos, poderia, quem sabe, ser um razoável entretenimento.

Em uma história onde não se tem um começo e muito menos um fim, Allen cria uma atmosfera nostálgica repleta de grandes personagens que celebram a família e o convívio entre eles, sempre tangenciada por vozes do outro lado do mundo que sempre os unem.

Argento até cria alguns poucos momentos de tensão, porém seu desenvolvimento nada mais que arrastado, além de uma resolução estúpida, configuram esse como um suspense onde apenas sua trilha consegue trazer tensão. Muita enrolação (e frescura) pra nada