Se o primeiro capítulo de «O Senhor dos Anéis» possuía o encanto da novidade e da reinvenção moderna e cativante de um clássico da literatura mundial, já «As Duas Torres» é um exercício de “encher chouriços” cansativo e enfadonho. Peter Jackson repete a espectacularidade sensacional que caracteriza a trilogia, mas a trama adaptada é demasiado curta e objectiva para conseguir manter um bom nível em quase três horas de filme, sendo esticada até aos limites para satisfazer as vontades do realizador, que não conseguiu construir, desta vez, um ritmo apropriado à narrativa do Cinema. Contudo, nesta segunda fita da saga sobressai de novo o lado visual, musical e épico, que felizmente, foi das poucas coisas que se mantiveram (e melhorou até!) em relação ao anterior tomo. Valha-nos, ao menos, poder apreciar a grandiosidade majestática e exemplar da cinematografia e o amor de Jackson à obra de fantasia intemporal de Tolkien.
Críticas
7,0
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário