Refilmagens. Isto é o que mais acontece em Hollywood. E não adianta citar exemplos, pois o número chega ao absurdo, e eu ia passar o dia todo digitando os nomes aqui. Todo mundo de lá acaba entrando na moda. Até diretores que fizeram seus nomes com boas obras do cinema aderiram. Entre os muitos está Scott Derrickson, diretor de um dos melhores suspenses do século 21, O EXORCISMO DE EMILY ROSE. A idéia dele foi pegar um projeto de refilmagem do filme de 1951 do aclamado Robert Wise, dono de 2 Oscars, considerado pela maioria como um dos maiores clássicos da ficção científica.
O DIA EM QUE A TERRA PAROU, versão 2008, é muito parado. É munido de quase nenhuma ação, perseguição, tensão. Tudo o que é divertido em filmes do tipo, o remake chega a dever. Sem falar que o andamento do filme corre de maneira veloz, sem se preocupar em dar mais explicação a um determinado fato, a uma determinada decisão. A facilidade da personagem Helen Benson de se simpatizar pelo extraterrestre é risória, por ser tão fácil demais. Sinceramente, mas alguém se simpatizar rapidamente com um ser vindo do espaço, num é lá atitude sã não. E pra uma renomada professora de Astrobiologia soa muito esquisito, mais muito esquisito mesmo!
Já o roteiro prejudica o trabalho Jennifer Connelly e Keanu Reeves, os protagonistas do filme. E num vou nem me atrever a falar de Katy Bates aqui, vencedora do Oscar de melhor atriz no filme LOUCA OBSESSÃO de 1990.
Não que seja um filme ruim (a trilha sonora, o trabalho com a câmera e os efeitos especiais são inspiradores), mas é que como falei no início, é muito paradão, lento. Faltou o divertimento, só isso!
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