E chega ao fim a era Bourne.
A terceira parte já começa com o ritmo que caracterizou a franquia: muita correria, muita perseguição e a obstinação de Bourne em desvendar o seu passado sombrio.
Por ainda ser considerado uma ameaça pelos seus antigos empregadores, Bourne volta a ser caçado de todas as formas e meios.
Rússia, Espanha, Marrocos e EUA são alguns dos lugares onde a cossa se desenrola. Aqui entram os principais inconvenientes do filme: a infalibilidade e o excesso de heroísmo de Bourne. Explosões, miríade de tiros, centenas de algozes, e nada, mas nada mesmo, parece machucá-lo. Explodiu ali, já sai correndo aqui; o carro capota acolá, de lá mesmo já sai aplicando voadoras. Enfim, Bourne faz a CIA parecer um bando de taroucos. E a sua habilidade de soluções em frações de nanosegundos? E o seu senso GPS e a capacidade implausível de falar diversos idiomas europeus? Bem, talvez o seu obscuro passado explique tudo isso.
Outra questão que pode deixar o espectador incomodado é a frenesia das cenas de ação. A câmera nervosa do diretor faz com que fiquemos sem saber nitidamente o que acontece nelas. Sabemos que tem muita gente correndo e querendo se matar, mas aonde vão e aonde darão é que são elas.
No entanto, a ação constante, as reviravoltas, as trocas de lado e as boas cenas de perseguição de carros dão o mote aos fãs de filmes de ação. Podem apostar, isso não falta!
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