Em se tratando de Paulo, a sessão já começa com a expectativa de reviravolta, algo que tem seus prós e contras. No decorrer da narrativa, pistas surgem aqui e ali, e o final confirma uma suspeita que acompanha a plateia desde lá pela metade. Funciona bem como entretenimento, mas deixa uma sensação incômoda de fórmula.
A trama tem o mérito de prender o expectador, mas suas tentativas de mistérios e complicações acabam por sabotar a si mesmo em um final nem tão difícil de se prever, nesse caso, se mostra com o mesmo erro de sua óbvia influência "A Ilha do Medo" do Scorsese.
mais um filme de mistério psicológico em que tentar concluir o que realmente acontece é inútil, dado o uso incessante de cenas ambíguas ou inventadas na cabeça da protagonista
Longo demais, roteiro conveniente demais (o que, obviamente, dada a natureza do filme, seria ok se não fosse o exagero que é). E final aberto (argh) depois desse tempo todo? Não é uma bomba, até pq durante o filme prende o espectador, mas, no final, mais irrita do que diverte. Um contratempo e O corpo se saem melhor na proposta.