- Direção
- Roteiro:
- Christopher Nolan (roteiro), Kai Bird (livro), Martin Sherwin (livro)
- Gênero:
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- Origem:
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- Estreia:
- 20/07/2023
- Duração:
- 180 minutos
- Prêmios:
- 81º Globo de Ouro - 2024, 96º Oscar - 2024
Lupas (22)
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Ainda tentando digerir acerca do filme, mas as premiações do Oscar foram realmente exageradas, uma idolatria besta... Longo entretanto não tão entediante, assisti em suaves prestações… Apos a detonação teste Oppe diz: “E agora me tornei a morte, o destruidor de mundos” mas não me pareceu tão arrependido assim, sua ânsia de poder e de querer concluir algo inédito o torna um monstro ambicioso, mas é durante a comemoração das mortes japonesas pelos familiares dos cientistas que dá repulsa enojante
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Cillian Murphy está excelente, sua melhor atuação até aqui. Assim como também Robert Downey Jr. tem uma grande atuação. Emily Blunt está longe de suas melhores atuações, pra mim não seria indicada ao Oscar.Tecnicamente é um filme excelente. Trilha, fotografia, montagem, e tudo mais não há do que reclamar. E tem um ótimo roteiro. É um grande filme em todos os sentidos. Tem seus defeitos, mas é mais um ótimo trabalho do Nolan. Se todas ou uma boa parte das cinebiografias fossem tão boas assim.
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Oppenheimer é a cara de seu diretor: um filme pragmático e altamente explicativo. Uma trilha sonora que está desconectada com aquilo que está em tela em um filme erroneamente alongado que transforma a sessão numa interminável chatice que em certo ponto deixa de interessar a qualquer um que não seja um fanático pelo diretor ou pela segunda guerra mundial.
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História interessante sobre a criação do artefato que causou o maior crime da humanidade. Legal demais ver foco em físicos (com algumas passeadas profundas) e a interação entre cientistas, militares e políticos que movem brutalmente um país em pouco tempo. Edição horrível, deixou o geral repetitivo. Poderia ter mais personagens envolventes, são muitos, mas quase todos banais.
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Não aguentei assitir nem 20 miinutos, filme altamente maçante. Nam.....
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Nolan entrega uma obra com exagero de diálogos, e que além disso, passa cada vez mais complexidade e faz brotar personagens a cada 30 segundos na tela, trazendo confusão no telespectador identificar e se afeiçoar por eles. Apesar disso, é uma produção tecnicamente impecável, em especial, nos efeitos sonoros e visuais. É uma biografia feita por um diretor de peso, então esperem ótimas cenas, porém, faltou simplicidade para que eu possa gostar mais.
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Achei um filme rico em aspectos visuais e sonoros, mas de modo geral ficou extremamente comercial e até clichê.
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Quando a trilha sonora brilha muito mais do que os excessivos diálogos em uma montagem confusa é porque há algo de errado. Embora não seja o melhor do Nolan, o diretor cumpre com maestria a montagem do clima tenso, muito dado pela ótima mixagem de áudio. Algumas cenas me deixaram vidrado e com a respiração pausada. Pena que escolhas erradas como o exaustivo julgamento, muito mal montado diga-se de passagem, comprometem o resultado final.
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13/08/2023
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A densidade de Nolan claramente torna o filme um complexo difícil de se entender, mas, ao mesmo tempo, simples de se obter reações dos mais variados tipos.
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15⁰ filme de 2023. Filme arrastadissimo, com escolhas no mínimo duvidosas que tornam a seção bem enfadonha. Vale dizer que a "imersão IMAX" corresponde a uns 30 minutos de filme, o resto todo é diálogo e tribunal. Me senti enganado com o hype de assistir em imax.
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A edição do filme é péssima e muitas das personagens são irrelevantes. Mais uma mão cheia de nada. A complexidade não resulta necessariamente em qualidade.
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O melhor do filme é justamente demonstrar o surgimento de uma nova era, onde a extinção é uma realidade não só plausível, mas inerente ao cosmos. A explosão nuclear enquanto verdade absoluta (apocalíptica) torna a humanidade póstuma. Oppenheimer e sua metafísica da aniquilação é o melhor filme do Nolan.
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A grandiloquencia costumeira do Nolan incomoda em alguns momentos: o overacting, a trilha constante. Tem também os diálogos espertinhos demais. O núcleo do ato final não tem interesse ou impacto. Me agrada mais a parte científica e o embate moral.
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Terrivelmente chato e arrastado. Salva-se a preparação para o teste da bomba, que acontece precocemente, sobrando quase uma hora ainda de pura enrolação. Sempre achei Nolan um diretor excessivamente didático, aborrecido, que faz tudo correndo em um monte de cortes rápidos, apresentando filmes que parecem trailers de 3 horas. Impossível criar qualquer empatia com personagens que lampejam na tela por 5 segundos a todo instante e em todo lugar. Pior filme dele pra mim, o que é dizer MUITO.
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A tentativa de emular Malick funciona até certo momento quando o diretor não sabe a hora de parar e perde a mão no terceiro ato que retoma todos os problemas existente em seu cinema. A tensão para o teste Trinity é bem construído.
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O épico de Christopher Nolan (literalmente, são 3 horas de filme) me frustrou um pouco. O clímax ocorre "cedo demais", fazendo com que o arco final (que passamos o filme inteiro vendo, aliás) seja arrastado. E o maior dos pecados é justamente a cena xoxa da detonação da bomba no Teste Trinity. Fraquinha, viu.
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Embora tenha 3h de duração, "Oppenheimer" passa como um furacão, uma edição ágil e com temas importantes sendo jogados a todo o instante, das intrigas políticas a detalhes de física quântica. Sinto que é o trabalho mais cuidadoso de Nolan no sentido de tentar entregar ao público um didatismo mais linear, considerando que seus filmes tentam ser cheios de quebra-cabeça. Baseado praticamente nos diálogos, ao menos Nolan consegue se reerguer após a derrapada de Tenet.
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Tem seu ápice na apresentação do teste da bomba atômica, mas Nolan segue sendo ultradidático na tentativa de explicações detalhadas com uma dúzia de termos científicos, pois ele já percebeu espertamente que cativou um público fiel com necessidade de sair do Cinema se sentindo mais "inteligente". Usa sua trilha invasiva o tempo todo em todos os modorrentos diálogos como truque para criar uma constante tensão, mas essa falta de sutileza cria o efeito contrário. Seria melhor em séries na televisão.
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Após desapontar com Tenet (2020), Christopher Nolan volta a boa forma ao apresentar sua obra mais madura, elegante e intimista, utilizando-se de forma magistral tudo o que a tecnologia IMAX tem a oferecer, seja na encenação com close-ups fechados nas expressões dos atores ou na sonoplastia mais sensorial. Além disso, vale destacar também as composições irretocáveis de Cillian Murphy e Robert Downey Jr (nos melhores papéis de suas vidas) e a trilha sonora impactante de Ludwig Goranssom. Filmaço.