- Direção
- Martin Scorsese
- Roteiro:
- Martin Scorsese (Roteiro), Eric Roth (Roteiro), David Grann (Romance)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 19/10/2023
- Duração:
- 206 minutos
- Prêmios:
- 81º Globo de Ouro - 2024, 96º Oscar - 2024
Lupas (13)
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Retrata triste e lindamente o Massacre da Tribo Osage, os indígenas mais ricos das Américas, devido ao Petróleo em suas terras, a ambição humana desmedida e maligna… Produção fantástica, um roteiro apaixonante, apesar das 3h e pouca (que eu sempre assisto numa velocidade aceleradinha para acompanhar meu ritmo), o filme flui lindamente, que tampouco percebemos sua longa durabilidade… O desfecho real foi ainda mais triste, os larápios pegaram pena curta e viveram muito, no ostracismo, Mollie tb...
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Leonardo DiCaprio e Robert De Niro tem novamente excelentes atuações. Lily Gladstone já tinha ouvido falar dela, mas é o primeiro filme que vejo com ela. E que excelente atuação. Tecnicamente é um filme perfeito. A montagem de Thelma Schoonmaker é mais uma não menos do que genial. A duração de quase 3h30 não é sentida em nenhum momento. Fotografia, trilha, tecnicamente é tudo excelente. O roteiro também não tem do que reclamar, assim como a direção é perfeita. Mais uma obra-prima do Scorsese.
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Cinema com todas as letras, isso é potência! Tecnicamente é admirável: visual limpo e bonito, com iluminação de verdade; ritmo fantástico, uma brincadeira ver esse tempo passar; História bem interessante, com um caráter raríssimas vezes utilizado - o principal é o vilão! Senti falta de um impacto no desfecho. A tese sempre se confirma: qualquer opção aleatória de um grande cineasta é melhor que carreiras inteiras de homens menores.
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Mais um grande filme do sempre ótimo Scorsese! Que trata de forma brilhante temas como poder, ambição, ganância, assassinato e traição. O filme também nos mostra que o petróleo que deveria ser a salvação do povo Osage, na verdade se mostrou uma maldição, que aos poucos destruiu sua cultura e assassinou os seus familiares.
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Faz algum tempo que Scorsese é um diretor formulaico, engana-se quem pensa neste adjetivo como algo negativo. Scorsese tem sua própria fórmula de fazer cinema e ela não falha nunca ( ou quase nunca). Um diretor competente demais, que conduz suas histórias de ascensão e queda com brilhantismo. Nem mesmo longa duração é passível de crítica, suas 3h e meia passam voando, quando temos em tela personagens interessantes e um clima de perigo iminente constante.
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O principal responsável pelo sucesso desse filme é Scorsese, que mesmo num filme com mais de 3 horas, não nos faz sentir o peso de uma longa duração, numa trama muito bem desenvolvida e que também tem atuações fantásticas do trio principal. Um tema complexo como uma investigação dos assassinatos dos osage contado da maneira única desse diretor fantástico, não chega ao auge do que ele já fez, mas mantêm o padrão de qualidade ainda nas alturas.
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Tem todas as características de Martin Scorsese, inclusive o elenco. Pra quem gosta é um prato cheio!
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Aos moldes de figuras como William Hale, estruturou-se, em torno do povo Osage, uma sociedade corrompida. Por conta disso, mesmo abastados, os nativos ainda eram vistos como cidadãos de segunda classe. Scorcese acerta ao evidenciar que a coerção contra os Osage foi além dos assassinatos, passando por um lento processo de aculturação. É poética a cena em que Mollie se lembra do alerta de sua irmã sobre a degeneração de seu povo, enquanto a câmera aponta para os pálidos rostos de seus algozes.
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Scorsese constrói a ambientação como ninguém. Filmao
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A condução de Scorsese e a atuação do trio principal é uma verdadeira aula de direção e atuações, que mesmo na sua longuíssima duração consegue nos manter conectados com os acontecimentos e a resolução da tentativa branca do genocídio do povo Osage sempre em prol de petróleo, dinheiro e poder, resultando na afirmação do FBI em um ótimo resumo da formação do país no início do século XX.
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Elenco maravilhoso, fotografia, montagem...
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Scorsese repete o modelo dramatúrgico, visto em "O Irlandês", de análise da lealdade, com base numa triangulação de personagens capitaneada por um subalterno não muito inteligente dividido entre um velho, poderoso e aparentemente dócil gângster e uma pessoa com quem mantém algum vínculo afetivo. O contexto histórico, o cenário e os resultados mudam (estes, nem tanto), há experimentos diferentes (mais aqui do que no anterior), mas a força e e contundência dramática permanecem incólumes.
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Martin Scorsese é daqueles diretores que conseguem imprimir uma identidade visual única para seus filmes, além de temáticas recorrentes, como a busca por um suspense psicológico com personagens gângsters, além de muito acuro por trás das câmeras. Assim, "Killers" não deixa de ser emblemático, com o diretor aos 80 anos e em plena forma, entregando cinema de qualidade. Tecnicamente incrível, o longa tem vários requisitos que se alinham ao Oscar, inclusive com atuações muito fodas.