- Direção
- Damien Chazelle
- Roteiro:
- Damien Chazelle
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 19/01/2023
- Duração:
- 188 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (10)
-
O título do filme refere-se à Babilônia, uma cidade fundada por volta do final do século 19 aC, onde hoje é o Iraque. Segundo a Bíblia, a Babilônia tornou-se uma cidade grande e esplendorosa ao longo dos anos, mas decaiu no vício. Foi dissolvido no início da Idade Média, quando invadido pelos árabes.
-
Um filme que é todo coração. Quanta entrega, quanta fantasia.
-
A opção de Chazelle pelo carnavalesco e pelo caótico irrita muito. Tem números musicais excessivos, facilmente elimináveis na montagem final, podendo ter resultado em, no máximo duas horas. Nem a trinca principal é capaz de segurar a peteca do começo ao fim, embora estejam ótimos em seus papéis.
-
Quer muito ser épico mas falta o peso necessário. No estilo de Scorsese recente e David O. Russell, há preferência pelo frenético e histérico constantemente para atingir intensidade, com pouca gradualidade e dinâmica dramática.
-
Babilônia (título perfeito para o retrato da loucura, caos e megalomania por trás da máquina de sonhos daquele período) é um trabalho tecnicamente espetacular, com grandes atuações (Brad Pitt, Margot Robbie e o novato Diego Calva destacam-se), além de uma direção elegante de Damien Chazelle em contraponto a toda sujeira e absurdos que presenciamos por 180 minutos de projeção que passam voando. Belíssima homenagem ao clássico "Cantando na Chuva" e à magia atemporal da sétima arte como um todo.
-
Chazelle entrega um filme não muito orgânico sobre a indústria do cinema, talvez nem muito realista também mas a primeira cena da festa é um grandioso achado, bem como a sequência final. Tem muito de Fellini aqui, um pouco de Kusturica também por isso de certa forma surpreende por aquilo que o diretor entregou no passado. Talvez mais condensado teria um resultado melhor, grande sacada esta do chazelle em fazer com que cantando na chuva fosse inspirado em seu filme, risadas.
-
Não entendi as criticas tão pesadas. Achei um filmaço, com cenas dirigidas impecavelmente. Há um exagero aqui e ali,a duração é mais longa do que deveria é verdade. mas é uma baita diversão. Atuações acima da média. Tobey Maguire esta impagável.
-
Chazelle cria cenas desvairadas e absolutamente exageradas de uma maneira maravilhosa, recriando um período incrível da história de Hollywood onde lendas e realidade se fundem sem nenhum pudor. Entre reflexões pesadas e momentos divertidos, fica a impressão que possui algumas sequências e personagens que não são perfeitamente desenvolvidos e alguns minutos a menos deixaria o filme mais bem acabado, mas sua mensagem final encanta por mostrar que o Cinema não vai acabar ou melhor, não pode acabar.
-
Caraca, q filmão. Um pouco exagerado na duração, mas não senti cansaço no cinema, o que é raro, visto que em casa pararia 2 ou 3 vezes. Chazelle arrisca bastante, e isso só mostra o quanto está seguro. A destreza com a câmera em cenas que realmente parecem ser bem difíceis de serem filmadas, tamanho o caos, impressiona. Os atores todos bem, com destaque pra Robbie e pra rápida e ótima aparição do Maguire. 3 filmes no currículo e sem erros. O "menos bom" é o Miss Colômbia Lalaland.
-
Babilônia é um filme homenagem sobre a era de ouro do cinema em sua transição para o cinema falado. Um início frenético e que apresenta os personagens cujas vidas se resumem a buscar uma carreira de sucesso: um latino-americano e uma atriz quase decadente. Eu aprecio absolutamente tudo que o Chazelle realiza, tanto la la land quanto Whiplash considero como grandes exemplares, mas esse ficou mais cansativo, final espetacular, mas a história em si não justifica as suas mais de 3h de duração.