
- Direção
- Ryûsuke Hamaguchi
- Roteiro:
- Ryûsuke Hamaguchi, Haruki Murakami, Takamasa Oe
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 179 minutos
- Prêmios:
- 94º Oscar - 2022, 79º Globo de Ouro - 2022
Lupas (13)
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Não me pegou tanto como imaginei, mas ainda sim é um bom filme , que poderia ter sido mais satisfatório se melhor fosse o aproveitamento do tempo. Não há como negar que a longa duração mais a monotonia dos diálogos deixa o filme um pouco enfadonho.
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Ritmo lento e longa duração impedem sim a popularidade do filme que tem uma ótima história.
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Um recorte existencialista sobre o luto e as intersecções da arte cênica com a vida interior de seus personagens Um pouco superestimado, poderia ser um pouco mais curto
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Um filme para sentir. A dor, o remorso, a entrega, o amor... Está nas palavras, assim como está no silêncio. Algumas coisas simplesmente não precisam ser ditas. O filme traz muito da cultura e da arte japonesa, o que talvez cause estranhamento em muita gente. Junto com Assunto de Familía, está entre um dos melhores filmes japoneses da década.
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As palavras têm potência, mas e as não-palavras? E o que não é dito? Surpreendentemente (talvez nem tanto para Foucault, para quem o silêncio é um dispositivo poderoso de interdição), situações podem ser potencializadas por aquilo que não falamos, ou ainda, com o que falamos através de outros sinais, como na arte, no teatro, no cinema, ou mesmo em libras. O protagonista, que assume o papel de diretor, vivia um relacionamento onde as não-palavras tinham grande peso. Quem ou o que nos conduz?
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Sobram algumas passagens, mas elas não chegam a atrapalhar a apreciação de um conto universal sobre seres em processo. A estrada, os diálogos de Tio Vânia, a abertura lenta do diretor para a motorista e vice-versa: tudo é mostrado em ângulos e tons acertados por Hamaguchi.
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- 128º filme de 2.022: visto em 10/04... - Razoável... - Basicamente, é um filme de (longos) diálogos e repetição de situações! Arrastado, chato, demorado, lento e monótono, poderia ter, tranquilamente, uma hora a menos! Não justifica a indicação ao Oscar de Melhor Filme nem a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro! Apesar de ser um filme com uma boa produção, é um remédio pra insônia que é descartável, no geral...
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Cada vez mais fascinado por esse cinema dos detalhes.
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Em "Drive My Car", Ryûsuke Hamaguchi desenvolve a contemplação do momento como chave para os personagens encontrarem a si mesmos, para que possam pensar o passado como estrada para o futuro. É um filme poderoso na representação humana. Faz jus a todos os elogios que vem recebendo.
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Talvez eu tenha criado uma expectativa muito grande dado meu fascínio pelo cinema japonês e muito embora o filme seja muito bem defendido por seu elenco e por uma direção bastante honesta , o sentimento geral em mim foi de frieza e pouca ligação emocional com os dilemas das personagens.
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Possui um longo e incrível prólogo onde aparecem um turbilhão de acontecimentos que geram uma expectativa que infelizmente não se concretiza no seu decorrer. Ainda assim, as complexas situações retratadas como solidão, culpa, realidade, atuação e fuga garantem um resultado final muito bom.
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Drive My Car é o típico filme que merece ser assistido com calma. Assim como na leitura do roteiro pelos personagens em cena, a sequencia dos fatos é desdobrada palavra por palavra, formando frases, parágrafos e capítulos. Pouco a pouco, tomamos conhecimento de toda a trama. Da mesma forma que os atores, quanto mais nos abrimos e abraçamos os personagens (com todos os seus defeitos), melhor compreendendo seus dilemas e conflitos
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Os personagens de Drive My Car são o que tipicamente encontramos no panteão de Murakami, seres misteriosos cujas ações não se fazem compreender imediatamente. Hamaguchi transpõe às telas uma poesia viva, contando com momentos simples na aparência e profundos em significado. Com certeza, melhorará em revisões.