- Direção
- Jane Campion
- Roteiro:
- Jane Campion, Thomas Savage
- Gênero:
- Drama, Faroeste, Romance
- Origem:
- Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido
- Estreia:
- 18/11/2021
- Duração:
- 126 minutos
- Prêmios:
- 94º Oscar - 2022, 79º Globo de Ouro - 2022
Lupas (34)
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Campion se celebriza definitivamente ao nos brindar com um dos melhores filmes de faroeste de toda a história do Cinema. Todo o velho oeste se encontra ali, permanece inscrustado em cada personagem. Na mesma linha do excelente "Consciências Mortas", trazendo a baila temas incômodos ao Espírito Humano que ainda jaz preso numa barbárie camuflada. A narrativa tida como lenta por alguns, reforça o crescer de algo escondido nos recônditos de nossas almas que buscamos sepultar. Impactante!
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O título do filme, conforme mostrado brevemente no final, foi retirado do Livro dos Salmos da Bíblia, capítulo 22, versículo 20: "Salve minha alma da espada e minha querida do poder do cachorro."
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06/10/2022
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Ataque dos Cães é o pacote completo de ''desconstrução'' pós-moderna da tão ''problemática e opressora'' masculinidade. Se conseguir relevar os óbvios e batidos comentários sociais típicos desses filmes indies da era ''woke'', pode até apreciar os bons valores de produção e ótima atuação de Cumberbatch. Fora isso, é só uma enfadonha e pretenciosa tentativa de representar gays enrustidos usando os "suspeitos" de sempre: Cowboys. Pra quem gosta de filme esquisito de festival de cinema cult, é bom.
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Tem uma vibe contemplativa bem bacana, mais sua narrativa lenta me incomoda demais
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A sociedade está doente pelo machismo, pelo alcoolismo, pelo fanatismo religioso...não adianta isolar e não tocar em quem você imagina que está "contaminado"...As cabeças de animais mortos espalhadas por todos os cenários desse ótimo filme são os mortos por causa disso. E são muitas cabeças. Mesmo.
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Bom filme que vai se aproveitar de uma temporada fraca para levar o Oscar.
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2022 Fevereiro - 010
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zzzzzzzzzZZZZZzzzzz - Cumberbatch e cia mandando bem, mas... zzzzzzzZZZZZzzzzzz
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Ótimo filme, apesar de passarmos a maioria do tempo esperando algo acontecer, tendo em vista a sinopse do filme e o título que nos levam a crer que conteria mais ação, e no fim nada aconteceu, o filme é bom, mas indicação ao Oscar foi um baita exagero, "Não olhe para cima" faria mais jus aos Prêmios...
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Interessante, ótima ambientação e dois caras arregaçando (Cumberbatch e Plemons são fantásticos). Bem melhor de início, inclusived as disputas entre os irmãos fazem falta depois. A viúva perde a importância depressa e o molequinho afeminado é muito cansativo. Podia ser mais direto e sem cenas inúteis como aquela bobagem de barro e revistas escondidas.
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Filme feito para ganhar prêmios é filme feito para ser esquecido. The Power of the Dog é tão raso quanto o trecho bíblico em que é extraído para ser vomitado ao final do filme, superficial quanto uma poça de água no meio da rua.
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Superprodução dramática de época feita pra angariar prêmios e com um falso "machão" misógino e homofóbico. Não vi os outros concorrentes ao Óscar, mas aposto nesse aqui que tá acima do nível OK ou espalhafatoso presente na premiação.
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Marasmo. Nada acontece o filme inteiro. Uma surpresinha no final e é isso. Boas atuações e blá, mas e daí? Óbvio que ganhará o Oscar, não é mesmo Moonlight?
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Não gostei, achei um filme monótono e com um enredo fraco, tive vontade de desligar antes da metade do filme, mas continuei assistindo e no final, me decepcionei. De bom, apenas as boas atuações.
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A primeira vista parece um filme seco, cru, demasiadamente simples. Mas aos poucos você percebe que é no subtexto, nas entrelinhas, nos elementos faltantes que o filme apresenta uma complexidade. Tem diversas nuances, principalmente nessas passagens em que ele deixa a presença de uma falta na cena. Mas essas faltas acabam também deixando a sensação de que faltou algo no filme. Ainda assim, mérito para as atuações e pela complexidade das personagens, em especial Phil e Peter.
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Ainda bem que não é a originalidade que determina a qualidade de um filme. Aqui temos elementos de Beleza Americana, O Segredo de Brokeback Mountain, Sangue Negro e até do Suspeitos (Prisoners) - está tudo na tela, nas frases pseudo aleatórias - .... Mas a fluência que se conta a história e os elementos cinematográficos utilizados fazem com que finalmente Jane Campion realizasse uma obra para se juntar a O Piano na prateleira dos grandes filmes.
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Pouco a pouco, Jane Campion subverte expectativas e estereótipos de dureza e delicadeza em um tempo e mundo onde ser a si mesmo é um exercício difícil e solitário.
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Chamar de obra-prima é exagero, porém o esquema imagético arquitetado por Campion reveste de força a narrativa sobre viver à margem, expressão que pode assumir mais de uma conotação. Olhares, falas incompletas e algumas elipses temporais são outras das boas sacadas do roteiro.
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O jogo de aparências atravessa épocas, gêneros cinematográficos, camadas de seus personagens e resoluções de direção. Seja por uma elipse, uma frase ou olhar, é a expectativa sendo cuidadosamente construída e quebrada por alguém que sabe como um público pensa.