é um filme reflexivo, foge de vilões fáceis, mas não consegue entregar a carga dramática que se propõe. não se desvia do infame clichê de ficções espaciais do brotamento espontâneo de emergências técnicas pra fazer o roteiro andar
Tem uma carga de tensão crescente e transmite bem a agonia do espaço com uma trama mais "realista", sem bichão do mal ou situações mirabolantes demais. Há uma frieza que nem sempre contrasta bem com o apelo emotivo, mas é um belo exercício de senso de urgência.
Um suspense dramático espacial bem interessante, tecnicamente competente, claustrofóbico, tenso e empolgante, contando ainda com boas atuações de todo elenco (com óbvio destaque para Toni Colette). Ainda que não seja muito original ou memorável, cumpre o seu papel de entreteninento de alto nível, lembrando em alguns momentos a imponência de Gravidade (2013), o melhor filme do estilo nos últimos anos.
Dramático, esperei por uma vertente de suspense, até um terror com o passageiro acidental, mas ganhou contornos dramáticos, do jeito que amamos, mas também com esse quarteto de luxo como protagonistas, como Shamier Anderson é lindo e gosto, gente, aiaiai, ficamos hipnotizados ante a segunda metade de resgate e luta pela sobrevivência, angustiante, amamos, mas o que foi aquele final... achei que ainda teríamos mais uns 30 minutos, lindo e triste...