- Direção
- Maite Alberdi
- Roteiro:
- Maite Alberdi
- Gênero:
- Documentário
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha, Chile, Espanha, Holanda
- Estreia:
- 01/09/2020
- Duração:
- 84 minutos
- Prêmios:
- 93º Oscar - 2021
Lupas (8)
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Sem definição clara do objetivo, o pseudodocumentário acaba apenas focando na tristeza e falta de percepção da realidade de idosos abandonados em asilos e, mesmo assim, não consegue explorar com inteligência ou novidade o tema; e sequer emociona!
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Excelente filme! Estou supreso com a hibridização do filme conseguir resultados tão realistas! É de fato uma experiencia cinematográfica que foi se revelando durante o filme para a própria equipe. A única coisa que posso reclamar é que o sentido e a direção do filme se perdem um pouco no decorrer. Afinal, começa com um mockdocumentary e vai tornando um documentário existencialista/social. Curioso para saber mais sobre a diretora.
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A natureza 'documental' desse híbrido é muito questionada. Os cineastas reconheceram no Festival de Cinema de Sundance que o protagonista principal foi escolhido por eles e que as cenas foram inventadas.
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Um documentário diferente, uma ficção, um contrato entre um detetive e um senhor da terceira idade, tudo fake, mas gerou um lindo documentário, comovente, sensível, delicado, dramático e triste, a solidão do asilo, as festas, a generosidade de quem trabalha com esses idosos... Grata surpresa em meio ao Oscar, num ano sabático, inclusivo e social, pena que seus concorrentes são fortes, Coletiv, Crip e Polvo, os quatro merecem…
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Começa com uma expectativa que é subvertida com o decorrer do filme, mostrando pequenos momentos que contrastam alegria com melancolia. Como é triste o abandono, como é triste a solidão, como é triste envelhecer.
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É o tipo de filme que vem para quebrar preconceitos com documentários. As partes roteirizadas são ótimas e completam muito bem as filmagens feitas pelo tal agente duplo. Uma pérola do cinema latino que atinge todos os públicos, impossível não sair sensibilizado com a situação dos idosos.
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Não importa quando, o ser humano é uma explosão de momentos; apegos; detalhes. A ideia, super interessante e simples, vai lentamente virando um subplot, dando espaço para que a verdadeira, e muito mais linda, cresça a cada diálogo, a cada troca de olhares, momentos e carinhos entre as pessoas ali. Até o fim somos essa constante mudança, mas com conexão com os outros sempre podemos ir para melhor. Desse olhar lindo que vem a real denúncia dos que abandonam e o motivo para sempre estar presente.
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https://letterboxd.com/vinigarcia/film/the-mole-agent/