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- Direção
- Thomas Vinterberg
- Roteiro:
- Thomas Vinterberg, Tobias Lindholm
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Dinamarca, Holanda, Suécia
- Estreia:
- 25/03/2021
- Duração:
- 117 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (30)
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11/02/2024
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Premissa interessante e tons de humor implícitos que contribuem para um bom filme.
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Ainda que fosse bem feito, sem roteiro desleixado e trama inverossímel, continuaria sendo mero entretenimento, mas ganhou prêmios como o Oscar de filme estrangeiro. Adultos não agem daquela forma nem o método científico chega perto do que foi sugerido. Como se não bastasse, tem a premissa imoral que faz inveja a qualquer comercial de bebida alcoólica. Talvez muitos tenham se indentificado com isso. A pergunta que fica é o que se passa nos bastidores pra algo assim ter destaque? Telecine 31-07-22
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O título original do filme, Druk, significa "beber" em dinamarquês.
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Filme curioso, de início parece ser mais instigante, a busca eterna do ser humano de não se contentar com a mediocridade da rotina burguesa. Do meio pro final parece querer passar uma lição de moral. Gostei em partes... Algumas cenas são interessantes, no geral achei fraco.
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Sem muita pretensão em ser inventivo ou criar cenas memoráveis, filme ganha pontos por atingir sua meta: demonstrar de todos os ângulos possíveis o que leva ao consumo de álcool e, principalmente, suas possíveis consequências (sejam elas boas, ruins, ou apenas resposta ao consumo de uma droga lícita perigosa tão comum em nosso meio), sem apelar para o sentimentalóide ou truques baratos.
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Muito interessante do roteiro colocar o álcool numa posição neutra, nem como um inimigo mortal nem como um elemento de puro júbilo. Temos o etilismo aqui analisado de forma realista em curto prazo, isto é, somente um meio para se alcançar e lidar com verdades veladas. Não necessariamente o melhor ou pior meio; o filme não analisa o mérito, mas os fatos. O ritmo um pouco irregular atrapalha o desempenho final como obra, e justifica a nota.
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Bons atores e boa direção, mas o filme em si não me diz muita coisa. A cena final é mesmo antológica.
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A poção mágica que todos procuram para escapar do conformismo e fadiga da vida adulta. Olhar interessante sobre nossa relação com o álcool, a direção permete de guardar um intéresse pela história ao longo de suas duas horas. Porem, a partir da terceira parte, a inconsistência entre os 4 sub núcleos e um pouco do tom moralista empregado, diminui o interesse... até a excelente cena final. O brilho do filme vem do olhar sobre a juventude, personagem a parte, incarnado na figura dos estudantes.
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Antônio Abujamra sempre terminava o seu "Provocações" com a pergunta, o que é a vida? De filósofos a comediantes, poucos sabiam responder! Mas a vida é dura, cruel, fria e tediosa e como Freud dizia, há a necessidade de medidas paleativas para a encarar, mas quando não suficientes, recorrem aos entorpecentes, e é o que acontece aqui. É um ode romantizada ao álcool? Óbvio! Mas não é problema algum ver o mundo com essa ótica! Mads dançando é espetacular e prova já ser um dos melhores em atividade!
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A direção é super segura, ainda que a história seja basicamente um punhado de marmanjos tentando se encontrar. Tem seu charme, mas não sai do superficial. Se por um lado isso confere uma carga de realismo (a progressão do teor alcoólico que ingerem é construída milimetricamente), por outro lado soa até mesmo frio em alguns momentos, e há um desequilíbrio nos núcleos. É bom e gostoso de ver, vale a pena por ao menos não ser maniqueísta, prezando pelo equilíbrio na mensagem.
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O que perdura após sua exibição é a discussão onipresente sobre o álcool como entretenimento e escapismo. Não é um filme que exalta nem condena as experiências alcoólicas, mas sublinha a necessidade do controle sobre as próprias escolhas. Os destinos não se justificam unicamente pelo efeito do componente alcoólico, mas também pelo fator humano. Mads Mikkelsen está fabuloso e protagoniza algumas das cenas mais divertidas e revigorantes do ano.
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Um soco no clichê/politicamente incorreto. Essa obra é talvez a mais criativa dentro do Oscar 2021.
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Está abaixo de algumas obras-primas de Thomas Vinterberg, mas ainda assim um ótimo palco para Mikkelsen brilhar. A história não traz nada de muito novo, até previsível ver como ela vai acabar mas prende a atenção do espectador ao mostrar como o flerte com a esfera dionísica sempre esteve presente na humanidade e serviu como força motriz, mesmo que, tal como o voo de Ícaro, ainda possa queimar muitos voadores
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A parceria tripla Vinterberg-Lindholm-Mikkelsen rende um dos longas mais íntimos que já vi. Nem tanto sobre o vício, mas sobre as inseguranças e incertezas que sobrecarregam a vida, Druk consegue comover sem recair no moralismo barato. Terminando com uma nota otimista e que celebra a vida, eis um dos melhores longas de 2020.
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Interessante abordagem sobre o alcoolismo… Adorei a aula de Prof. Martin sobre os Estadistas… Mesmos diretor e protagonista do excelente "A Caça", aqui temos uma produção, Oscar exagerado, superestimado, final triste, bom filme...
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Uma espécie de Os Maridos que tenta ter alguma relevância social e existencial. A temática não me atrai, tudo soa como banalidades em um roteiro imaturo e personagens desinteressantes. Um filme que até é original, mas ao mesmo tempo também é vago.
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Sem deixar de mostrar todos os efeitos da experiência de maneira adulta e sem moralismo, Vinterberg continua mostrando que é um dos grandes de sua geração.
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O mundo dos bebuns por si só já me conquista ainda mais quando Vinterberg entrega um filme que não tem medo de equilibrar o prazer e a dor que o alcoolismo gera sem cair em clichês ou em obviedades. Mads MIkkelssen entrega um trabalho de dar inveja até em Ray MIlland ( que ele me perdoe).
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Que filme original!!