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- Direção
- Roteiro:
- Darius Marder, Derek Cianfrance, Abraham Marder
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 04/12/2020
- Duração:
- 101 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (26)
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Um show de realismo e imersão no contexto abordado. Lindo e intenso.
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A barulheira infernal do início assusta bastante (quase faz cancelar a sessão)...mas depois vem a recompensa. Humano e realista sobre uma condição grave, aflitiva demais. Trabalho genial de edição, colocando a realidade do personagem á nós com competência e originalidade.
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Apenas comercial...
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Bem dirigido, o uso do som e da falta dele em cada momento preciso é de arrepiar, as atuações nos olhares, nas angústias, só fiquei questionando o fato dele não ter feito a cirurgia antes, passou por todo o processo de aprendizado, e no fim faz a cirurgia, mas tudo bem, ainda assim um bom filme!
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Um grande filme em todos os aspectos. Direção, roteiro, montagem e atuações. Edição de som nda menos que fantástica.
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A passagem do mudo sonoro para a dimensão do silêncio, experimentada de forma súbita e agonizante pelo protagonista, tem consequências exuberantes: no enredo, uma charmosa história de adaptação e recomeço; mas o que mais chama a atenção, no nível da forma, é o glorioso aspecto de mixagem de som, que condena os sons a ecos de um mundo distante, e posteriormente a sinais do caos e do desconforto do nosso mundo barulhento. Transpõe para todos os níveis, de forma imersiva, a dor de um personagem.
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Demonstra com clareza as percepções sensoriais do protagonista, desde a deterioração auditiva até a mudança completa de conceber os sons de forma artificial. Os melhores momentos são na comunidade de surdos, local que detém a grande mensagem do filme. Nem sempre a perda de um sentido deve ser encarada como perda completa das possibilidades de viver. Surdez não é uma deficiência.
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Gosto muito da opção em fazer o espectador vivenciar junto com o personagem a perda e o retorno caótico da audição , talvez até por isso a presença de Mathieu Amalri seja tão válida como referência ao Escafandro e Borboleta. A atuação é muito digna e o som é de fato notável mas confesso que o diretor me pareceu muito cru com péssimas escolhas de mise-en-scéne e de movimentações de câmera.
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O filme nos infringe um certo incomodo em diversos momentos, pois nos coloca no lugar do protagonista, por vezes ficamos com a audição "prejudicada", ou escutamos apenas ruídos, ou até mesmo a visão embaçada quando p ele parece desinteressante ver, é um filme sobre sons e silencio, muito interessante a perspectiva, apesar do ritmo lento... E a quebra da cena, alternando entre a visão/audição do protagonista e do telespectador… Merece o Oscar de melhor som… Adorável...
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Nasceu pra vencer o Oscar de Melhor Som, e com justiça. O uso inovador do som é mega eficiente, não só em termos de imersão na sensação de ser surdo, mas também na própria dramaticidade da misé-en-scene. Questões de som a parte, o filme tb consegue ser competente na exploração do drama, com personagens autênticos, sem cair no lugar comum do maniqueísmo ou do sentimentalismo barato, trazendo uma jornada de auto aceitação e redescobrimento bastante verossímil. Pena não poder ser visto no cinema.
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Usa uma abordagem mais leve que se imagina sobre um filme de um viciado que perde a audição. E essa leveza na condução da história acaba por cair bem, resultado em uma exposição mais intimista e empática do protagonista.
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Enjoy the silence
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Filme com uma mensagem excelente sobre aceitação sem condenar como algo ruim uma determinada realidade. Gostei demais!
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Uma das poucas e gratas surpresas do ano. Uma imersão sonora. Um drama que foge completamente do clichê. Atuações fortes e um final sútil. Excelente filme.
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Embora Paul Raci (que interpreta Joe, o fundador da clínica de reabilitação de surdos) não seja realmente surdo, seus pais eram. Ele é uma figura proeminente na comunidade surda CODA (Child of Deaf Adults) e membro da Hands of Doom, uma banda que se apresenta na ASL (American Sign Language).
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Roteiro e direção aliados ao mais importante: como resolver o problema da trama. Imagine que você é um baterista, ex-viciado e de repente perde mais da metade da audição. A saga do personagem interpretado por Riz Ahmed vê seu mundo virar de cabeça para baixo e ser entregue a respostas que nem sempre estamos preparados para ouvir, e que no caso, talvez possam não ser ouvidas nunca mais. O Som do Silêncio já pode entrar como próximo cult queridinho dos cinéfilos. Ótima indicação.
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O filme consegue ser sempre uma experiência auditiva interessante, nunca na mesma tecla ou previsível. Tudo para entrarmos nessa experimentação sensorial junto com o personagem. Para que pensemos no som de forma a desconstruir uma ideia que estamos acostumados e experimentarmos um novo contraste sensorial. A história é forte, mas previsível. As atuações são um ponto bem forte e uma direção segura com belos momentos. Um filme sobre a mudança em onde se encontrar e estar em paz com si mesmo.
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Ruídos e silêncios em um ótimo trabalho de som e imagem, com uma grande entrega na atuação de Riz Ahmed onde fracassos, desânimo e aprendizado vem e vão sem necessariamente ser um exemplo de redenção.
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A narrativa flui lenta e organicamente, jogando nossas emoções a frente dos conflitos, sentindo com toda a potência cada sensação, angústia e progresso. Um show de atuações com direção acertada, unindo tantos elementos com êxito numa execução minimalista. Uma paulada sutil.
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Supreendente.... Que Edicao de som. Algumas falhas no roteiro q não estragam a experiência