- Direção
- Roteiro:
- Paul Greengrass (roteiro), Luke Davies (roteiro), Paulette Jiles (romance)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (11)
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Um dos poucos filmes a mostrar o efeito do recuo ao empilhar moedas no cartucho da espingarda.
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Um filme gostoso de se assistir. Sempre legal essa narrativa em que uma figura assume um papel análogo a função paterna, desenvolvendo vínculos muito além dos seus objetivos. Uma aproximação feita por meio de histórias, numa gradual construção linguística. A relação dos protagonistas lembra "The last of us", num contexto assaz distinto.
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O que mais se destaca no filme é a sua parte técnica. O seu maior problema é o roteiro, não que ele seja ruim, é bom, mas é bem simples e boa parte previsível.Tom Hanks e Helena Zengel tem atuações muito boas e a interação entre os dois é ótima. A direção de Paul Greengrass é muito boa. O roteiro tem os seus problemas, mas a dupla principal funciona e é tecnicamente incrível. Ótimo filme que é um tanto subestimado.
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Tudo tão clichê e previsível. Um filme de sessão da tarde.
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Tom Hanks sempre maravilhoso, esses personagens ranzinzas porém angelicais sempre lhe caem bem, Helena Zengel uma princesinha, faroestes modernos com toques dramáticos são meus mais novos tendões de Aquiles, principalmente com crianças, muito bem produzido, roteiro cativante, uma trama muito envolvente, recheada de tiros, perseguições, fugas, acidentes, e aquele final que deixa nossos S2 quentinhos... Apaixonante...
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Interessante como Greengrass conta essa história de aproximação e recomeço, com um punhado de cenas bem bonitas.
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Mais uma odisseia no cinema com um adulto calejado e uma criança orfã de tudo (Remete a Central do Brasil), grande química entre os atores (Lua de Papel é insuperável, mas ali eram pai e filha de verdade).Se não for o primeiro filme da sua vida, você antecipa todas as cenas, mas sempre filmado com classe. Seguiu uma cartilha e não errou.
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O “faroeste iluminista” define bem. A cena do círculo vs a linha reta do progresso é emblemática. Essa discussão eu gostei. A fotografia é caprichada e Greengrass desfila seu talento nas sufocantes cenas de tiroteio. Legal ver Hanks no típico derivado de Lincoln e sua química c/Zengel segura (não é nenhum Paper Moon, mas tá valendo). No +, é + uma produção caprichada, ambientação histórica classuda, e a fórmula infalível de jornada road movie velho e menininha. Filme de Oscar e pouco autoral.
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É a típica jornada do herói solitário enfrentando intempéries para concretizar uma missão caída de paraquedas em seu colo, e Hanks cai como uma luva para esse papel. Descoberta do cinema europeu, Zengel é uma excelente parceira de cena, em gestos e frases econômicas. Greengrass troca a ação elétrica por uma pegada mais contida e à moda clássica, para o bem e para o mal.
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De fotografia bela e limpa, o filme passeia pela geografia e pela história do século XIX dos EUA, topando com sulistas raivosos, mostrando a raiz do conservadorismo. Discute racismo, escravidão, machismo, e até mesmo temas como homofobia e propagação de fake news, o que acaba soando mais como um recado da época em que fora produzido do que propriamente uma reconstituição histórica, o que pode enfraquecer a potência narrativa, mas sem torná-la banal. Hanks e a garotinha estão em ótima sintonia.
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Não existe muito o que falar aqui. Greengrass foge do seu estilo convencional de ação, para algo mais clássico e apresenta uma experiência cafona e absolutamente desinteressante. Hanks sendo Hanks, sempre agradável, mas com um personagem que sua construção paterna inesperada não traz sentimentos palpáveis, emocionantes. Zengel interpretando a criança, é uma cópia bem mal feita de sua personagem em System Crasher...ridículo. Não há nada de novo ou relevante. Um filme genérico e dispensável.