- Direção
- Antonio Campos (II)
- Roteiro:
- Antonio Campos (II) (roteiro), Paulo Campos (roteiro), Donald Ray Pollock (romance)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 15/09/2020
- Duração:
- 138 minutos
Lupas (21)
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A tese que norteia a narrativa é bastante ancorada na realidade: seres humanos têm potencial de cometerem barbaridades. O problema está no desenvolvimento, que mistura tempos de forma confusa e se alonga excessivamente.
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Gostei especialmente da condução firme de antonio campos bem como um belo trabalho do elenco como um todo. Flerta com uma questão relevante entre o bemxmal , o único senão é que não sobra quase ninguém vivo.
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Baita filme subestimado, tramas e subtramas se encaixam sem muita dificuldade... Personagens muito interessantes, Pattinson brilhante, como a maioria do elenco.
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O roteiro foi adaptado do romance de 2011 "The Devil All the Time" do autor Donald Ray Pollock, que também dublou a narração no filme. Foi a primeira vez que ele narrou, nem mesmo fez o trabalho de voz para seus próprios audiolivros.
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Uma interessante fusão de Magnólia com Seven. Tem uns problemas aqui e ali, mas no geral o saldo é positivo. Ótimas atuações do elenco estrelado, com destaque óbvio para Tom Holland, que consegue se despir da sombra de seu papel mais famoso e entrega um trabalho bem sólido, desaparecendo em seu Arvin Russell. Narrativa um pouco atrapalhada e ritmo lento demais em algumas cenas, mas a força da trama central compensa. Enfim, não é nenhuma Obra-prima, mas é um neo-noir eficiente.
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Acredito que um filme passa bem sua mensagem quando ele se torna incômodo em sua proposta. Esse é um deles.
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Começa com boas promessas e um clima constante de desconforto, amarrando bem suas histórias e explorando bem a dualidade da fé, suas distorções e fanatismos, sem soar óbvio. Lá pelas tantas esse propósito se perde numa espécie de faroeste canhestro, cheio de didatismos narrativos. Os vários personagens se misturam, se confundem e morrem antes que possamos compreendê-los melhor.
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O retrato de um ciclo de violência e psicopatia religiosa, entrelaça histórias que em algum nivel trazem reações com fanatismo e um sadismo humano, ganância, egoísmo, um leque de tudo que tem de pior no ser humano, sem muito espaço pra redenção, a narração me pareceu dedundante e incomoda as vezes, as atuações estão em alto nivel, muito bom filme.
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Holland e Pattinson Mostram aqui, mais uma vez, serem grandes atores em um filme sempre interessante.
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Apenas as atuações já valeriam o filme, mas a obra como um todo gratifica o espectador com suas resoluções nada conciliatórias
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Um conto soturno sobre moralidade, fé, valores familiares e sexo. Cozinhando de forma lenta a relação do homem com a agressividade do mundo que o cerca. Melhor do que eu esperava
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O filme peca pelo número extenso de personagens e algumas conveniências do roteiro, mas nada disso consegue defenestrar o seu brilho. Trata-se de um filme preocupado da atmosfera, em desenvolver os seus personagens, para consequentemente desenvolver aquele mundo empoeirado e cruel. Destaque também para o ótimo elenco.
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O ritmo é bom, porém nem todos tratamentos e resoluções de tantos personagens são satisfatórios, mas nada que estrague essa interessante trama que expõe a hipocrisia religiosa e o vício da violência.
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Ainda que tenha um final entre "inconclusivo" e "sem graça", a execução toda é poderosa, com uma excelente presença do jovem Holland (quem diria!). De fato, o fanatismo nos faz cometer loucuras, e em nome de Deus é possível se cometer as maiores atrocidades.
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Uma interessante fusão de Magnólia com Seven. Tem uns problemas aqui e ali, mas no geral o saldo é positivo. Ótimas atuações do elenco estrelado, com destaque óbvio para Tom Holland, que consegue se despir da sombra de seu papel mais famoso e entrega um trabalho bem sólido, desaparecendo em seu Arvin Russell. Narrativa um pouco atrapalhada e ritmo lento demais em algumas cenas, mas a força da trama central compensa. Enfim, não é nenhuma Obra-prima, mas é um neo-noir eficiente.
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A construção da minúscula cidade permite as coincidências que ocorrem durante o longa. Independente do núcleo em cena, todos estão mergulhados na violência e existe uma separação bem desenvolvida entre boas e más pessoas nesse ambiente. O ritmo é ótimo e Campos consegue montar um belo roteiro na divisão entre o grande elenco. As histórias de cada personagem são desenvolvidas, umas melhores que outras, mas chegam ao objetivo de retratar um conto de ódio, imperdoável, rodeado pela fé desesperada.
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Adoro Tom e admiro o trabalho de Bill e Harry, mas pqp me colocaram o POKEY fucking LAFARGE no filme! Como não achar isso genial? Pokey é um música de primeira linha, feliz de vê-lo aqui e atuando bem também. Adorei a História por mais triste que ela seja, filme bem no estilo que curto.
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Com um uso excessivo e desgastante de narração, algumas conveniências de roteiro, personagens femininas subdesenvolvidas e subaproveitadas, e um mundo um tanto caricato por uma maldade excessiva e falta de contrapeso(o que também ocorre no filme "Joker"). Mas, é um fiel retrato de como a religião e fé podem cegar seus fiéis e serem usadas para justificar atrocidades. Interessante ver como o ciclo de violência é herdado e ensinado, servindo de base para um mundo corrompido.
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Só por essa sinopse eu já me apaixonaria, pessoas estranhas e bizarras no cinema me atraem, e aqui de forma brilhantemente desenvolvida, a narração dá vida e roteiriza de forma brilhante as idas e vindas no passado, através das histórias que se entrelaçam de forma harmoniosa, intensa, divertida e extremamente dramática e cativante, os personagens, embora extravagantes e exagerados, são carismáticos, roteiro perfeito, excelente produção...
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A primeira parte se alonga demasiadamente mas em um determinado momento o filme embala. A boa montagem e a utilização de uma linha temporal não linear são bem conduzidas com o auxílio de flashbacks e narração off que nunca pesam ou quebram o clima do filme. Apesar de pequena, as interações dos personagens de Robert Pattinson e Tom Holland são um dos pontos altos, inclusive rendendo a melhor cena do filme.