Muito fofo, o filme se utilizando da metalinguagem, num diálogo fascinante entre Bill e Adam acerca da leitura do script, e por isso Ronnie sabia que tudo ia terminar mal, muito mal…
Um filme sobre os zumbis engraçadinho, divertido, entretém de forma descompromissado e por isso se torna tão leve…
Amo filmes irônicos sobre zumbis, só não gostei do triste final dos pobrezinhos Cliff e Ronnie, muito trágico para um filme tão simpático…
Filme menor do Jarmusch, tem referencias divertidas ao cinema de zumbis e uma atmosfera legal mas é pouco, seu filme anterior, com os vampiros, é muito superior.
No papel de um zumbi, o roqueiro Iggy Pop cambaleia em busca de jarras de café. Assim como ele, os demais cadáveres ambulantes do filme “Os Mortos Não Morrem” grunhem em busca de algo específico: doces, wi-fi, TV a cabo, ferragens, calmante.
Não faz muito sentido, a não ser que seja esse o ponto, não fazer absolutamente sentido nenhum. Entra pra aquela lista que tem disponível na Netflix: comédias de fim de noite.
O veterano Jarmusch parece não ter muito a dizer e erra a mão nessa que é mais uma de suas jornadas de acasos e papos aleatórios. A fidelidade a um estilo nem sempre rende bons frutos e aqui, em vez da inesperada poesia cotidiana de outros trabalhos, ele extrai apenas alguns sorrisos amarelos em diálogos pouco atraentes.
A sátira da sátira é quase demasiadamente insustentável, mas o Jarmusch sabe até onde ele pode ir, o resultado é uma narrativa agradável, mas longe dos grandes trabalhos do diretor.