
- Direção
- James Gray
- Roteiro:
- James Gray, Ethan Gross
- Gênero:
- Aventura, Drama, Ficção Científica, Suspense
- Origem:
- Brasil, Estados Unidos
- Estreia:
- 26/09/2019
- Duração:
- 122 minutos
- Prêmios:
- 92º Oscar - 2020
Lupas (43)
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SPOILER Não faz o menor sentido a mulher em Marte fazer tanta questão da presença do Brad Pitt naquela nave, a tripulação estava indo explodir tudo de qualquer forma. Não faz o menor sentido o pai dele ficar depressivo por sei lá quantos anos e esperar o filho chegar para se matar (filho que ele n ligava a mínima). É risível o Brad Pitt matar trocentos membros da tripulação "sem querer". Na boa, até o meio, o filme estava excelente. Foi ele pisar em Marte que o roteiro se perdeu. UMA BOSTA.
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Grande porcaria.
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Filme tinha tudo pra dar certo, mas fica impressão que se perderam no roteiro do meio pra frente.
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A 1a metade é uma ficção científica de altíssimo nível, em nível subjetivo falando de militarismo e existencialismo (o q conversa mto c/nossos a atualidade) e projetando um cenário rico e plausível, como na ocupação da Lua (de cair oqueixo a cena de ação a lá Mad Max s/gravidade!). A 2a metade trata c/mta beleza o lance da exploração espacial e esse lance da busca pelo pai a lá Apocalypse Now, a pegada existencial intensifica e as cenas no espaço são puro deleite. Uma das OPs do ano e do gênero.
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Não tem um ritmo tão legal nos dois primeiros atos. Já o terceiro é uma obra-prima. Apego, fé, solitude, amor, convívio. Tudo isso discutido na órbita do planeta Netuno.
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Só eu não curti tanto assim, super estimado, inferior aos excelentes "Lunar", "Gravidade" e "Perdidos em Marte", lento e alguns momentos entendiante, ou estava muito além da minha vibe, ou eu que estou aquém mesmo...
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Um filme sobre apego e o peso em torno dele, principalmente quando somos traídos pelas surpresas da vida, que nos obriga a repensar sobre ela e a superar. As ligações afetivas que se concretizam, primeiro na busca em meio ao infinito, depois pela vida na terra; o primeiro termina em tragédia e o segundo em promessa. O final é um discurso sobre a vida em meio a meditações sobre as relações de afeto.
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Ficção científica que caminha pelo existencialismo, de narrativa contemplativa e forte carga emocional. Fala sobre o sentido das coisas, a herança familiar, o tormento da consciência, as experiências que nos definem, os traumas de uma vida. Do que engrandece e manifesta a natureza humana. O homem que vai aos confins do espaço para encontrar a si mesmo. Do ponto de vista técnico é um primor, composição visual de encher os olhos, rica em simbolismos e envolvente. Um grande acerto de James Gray!
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Ótimo filme, uma mistura de ficção com futuro próximo dos rumos que poderão se tornar para a exploração espacial, principalmente falando da base lunar e turismo espacial.
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O filme é uma junção de vários outros (melhores) e que não consegue um tom definido. O diretor James Gray pareceu querer andar entre duas linhas nessa obra: uma voltada à contemplação e reflexão, e outra voltada para aventura e ação, mas não conseguiu ser nenhuma das duas ou ter um equilíbrio entre elas. O filme é visualmente interessante, com uma bela fotografia e interpretações competentes (mas não perfeitas) de Pitt e Lee Jones. Um filme que tinha potencial, mas se sabota constantemente.
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A jornada de Roy o leva a quilômetros afora, mas é dentro de si que a maior viagem se processa. O que parece apenas um clichê de autoajuda se desdobra em possibilidades no cinema de Gray, que persegue o cerne familiar ao longo de toda sua obra, e flagra sujeitos no limiar entre se perder, e se (re)encontrar; dessa vez, numa aventura ondulante.
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A busca pelo interior e o que fazemos para curar as feridas é maior que o espaço!
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O espaço fala por si só. E mesmo com toda a narração mastigada e a fragilidade das escolhas dos personagens secundários, a força sensorial da jornada eleva as camadas de uma trama que não almeja complexidade. É um ser frio e solitário que entra num embate com seu semelhante, o universo.
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Ótimo
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Excelente estudo de personagem em sua viagem existencial na busca por seu pai e as respostas de que tanto precisa, em uma obra psicologicamente emocional, com sua trama crítica e introspectiva hora ou outra sendo 'obrigada' a soltar uma cena de ação pra fins mais comerciais, mas Gray e Pitt equilibram eficientemente as expectativas. Amadurecimento, solidão, o pertencimento à algo e alguém, realizações e frustrações, sonhos, orgulho e medo, com minutos finais simbólicos e de pura contemplação.
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Para nos tornamos homens de verdade precisamos matar nossos pais. Belo filme, cheio de simbolismos e também liberto de vícios narrativos da ficção científica. Gray é claramente o herdeiro direto do cinema clássico americano.
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Mais do que interessantes efeitos visuais, temos profundas reflexões sobre relações familiares com o tempo, lembranças, obsessões e o amor. A cena simbolizando o desprendimento de pai e filho como um rompimento de um cordão umbilical é o ponto alto do filme.
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“Carta ao pai” do Franz Kafka, só que no espaço. É bem legal, para um filme em que “nada” acontece.
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Ad Astra é um filme bem intimista, que parte do conflito em torno da paternidade: a viagem do protagonista ao coração (das trevas) do seu pai. Lembrei da noção, em Freud, de parricídio (crime fundador da humanidade). Enfim, James Gray sabe como ninguém construir um drama de peso.
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Apesar de ser narrativamente pouco recompensador, de ter uma mensagem óbvia e de pecar diversas vezes com a síndrome do personagem que fala consigo o tempo todo para passar informações emocionais ao público, há algo que - não sei explicar - me fez gostar. James Gray tem um domínio de cena e de câmera muito bons.