
- Direção
- Yorgos Lanthimos
- Roteiro:
- Deborah Davis (argumento e roteiro), Tony McNamara (escrito por)
- Gênero:
- Histórico, Biografia
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda
- Estreia:
- 24/01/2019
- Duração:
- 120 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019
Lupas (39)
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Difícil o Lanthimos me agradar, o que salva é que sou caidinho na Emma Stone.
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As atuações impecáveis do trio e a trilha sonora sublime constroem um retrato ácido da aristocracia inglesa do século XVIII. As maquinações do poder, jogos de interesse político e alpinismo social se entrelaçam em um delicioso jogo de poder. Produção impecável, com destaque para os figurinos, complementa a atmosfera luxuosa/decadente da época. O filme mais normal de Lanthimos, é uma obra rica em simbolismo e significado, que nos convida a refletir sobre as relações de poder e fraquezas humanas.
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- 365º filme de 2.022: visto pela segunda vez em 04/10 (visto anteriormente em 07/03/2.019; acervo próprio em DVD)... - Gostei mais da segunda vez do que da primeira vez que assisti, mas ainda acho um filme bem lento, sonolento até, cujo maior trunfo são as atuações do trio Emma Stone, Olivia Colman e Rachel Weisz e a excelente trilha sonora! Além disso, a produção é impecável, principalmente os figurinos! É o melhor filme desse diretor e, no geral, vale uma sessão...
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Um filme muito diferente do comum e talvez por isso tenha desagradado tantos. Lanthimos pega os caminhos menos óbvios possível para contar uma história de época com uma linguagem moderna, trazendo um ritmo muito interessante. As 3 protagonistas mulheres estão sempre tentando manipular uma a outra e suas ações refletem diretamente sobre um bando de homens a mercê dessas mulheres. Grandes atuações e grande trilha.
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Yorgos é um histriônico com síndrome de Munchausen, seus filmes fluem pela vontade de se afirmar como algo "estranho" pelo "estranho", sinalização de si, reafirmação em vez de produção, uma criança irritante em busca de identidade, sem um pingo de sinceridade. É cosmética egoísta.
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Culto ao desleixo e a pobreza de espírito em mais uma obra focada em promover a podridão humana em cenário de época. Inverossímil do inicio ao fim, uma verborreia e completa perda de tempo. Uma rainha real homosexualizada e interpretada sem compromisso histórico não deveria ser considerada para oscar ou globo de ouro por mancar crivelmente por duas horas.
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Chato e sem graça. Superestimado.
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Não gosto do cinema do diretor. Acho que o show dessas atrizes aqui, ajuda a eu gostar desse filme.
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20/05/2020
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Não tendo um roteiro abstrato para trabalhar, ainda que o contexto de "relações perigosas" PolCor (é um personagem querendo comer o outro, literalmente), num contexto político confuso e historicamente "interpretado", evoque conspirações imaginativas diversas, Lanthimos teve que rebolar para encaixar suas tradicionais esquisitices no filme, o que consegue com algumas tomadas angulares e cenas constrangedoras desconexas, além da condução caricata das atuações teatrais (e isso deu Oscar e GG!).
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25/03/2020.
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Comecei a ver o filme imaginando que seria enfadonho , ledo engano ! A obra se mostrou forte , com identidade e quesitos plásticos impecáveis ! Emma Stone me encanta cada vez mais ! Começa doce , acanhada , mas logo mostra toda a sua selvageria . A última cena é cheio de simbolismo . Ali vemos quem manda e quem obedece de verdade .
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Há uma unidade muito bem estruturada aqui. O trabalho de câmera peculiar completa todo o charme do filme. Possui uma extrema personalidade no retrato da corte britânica, fugindo de uma abordagem caricata ao qual estamos acostumados. O que se conecta com o tom ácido na construção dos personagens, que rejeita qualquer formalismo, criando um delicioso jogo de poder; as intrigas e provocações entre eles formam um filme intensamente sedutor.
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Adoro filme aristocratas de época, principalmente os históricos com mulheres fortes e inteligentes (e extremamente ambiciosas), apesar de um certa lentidão e cenas extremamente escuras, o filme tem um excelente desenvolvimento, roteiro atraente, caracterização impecáveis, tudo muito cativante... Apesar dos exageros históricos, como cena do homem nu, a corrida de patos e fragilidade excessiva da rainha Anne...
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Ótima direção de Lanthimos, o trio Weiz, Colman e Stone está excelente. Tecnicamente é um filme praticamente impecável. Fotografia, figurino, direção de arte, trilha sonora é tudo muito bom. O roteiro é outro grande acerto. Se tem algo que reclamo do filme é que em alguns momentos achei a parte política um pouco chata. E também nem sempre a comédia funcionou. Apesar disso, A Favorita é um ótimo filme.
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Jogos de poder e ligações perigosas na corte britânica em um filme que meio que quebra o gesso dos retratos históricos da monarquia com sua estrutura pautada exclusivamente nas ações e inconsequências de suas três personagens, ao invés do acompanhamento de uma linha temporal mais previsível dos fatos. Bem mais gostoso de assistir do que eu esperava e mais distante, vejam só, de um drama pomposo de período como Elizabeth e mais próximo de uma comédia contemporânea despojada como Meninas Malvadas.
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Em seus piores momentos, “A Favorita” é puro Lanthimos. Mas, felizmente, desta vez o cineasta conta com o material perfeito para seu estilo: é um filme sobre truques, malandragem, pessoas habilidosas que fingem uma coisa, mas que estão sempre ludibriando as demais. E o roteiro —que desta vez não é da autoria do diretor— é mais substancioso e vivo que de hábito; é um manancial de ironias e falas mordazes.
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Coloque Bolsonaro no lugar da rainha Anne e teremos uma bela alegoria de como funciona a cúpula do nosso querido governo brasileiro.
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Confesso q não conhecia o director, esperava um filme de época quadradão mas me surpreendi c/um filme de mta personalidade. Lembrou A Criada. Direção ousada, sátira, women power, e além da relação das 3, surpreende p/ força da crítica política certeira.
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Fly away, skyline pigeon, fly