Michael B. Jordan, Michael Shannon e Sofia Boutella até quem tem boas atuações, principalmente Shannon, mas direção e roteiro são péssimos. O filme não tem ritmo, mesmo com 100 minutos de duração é cansativo. E o roteiro é pior ainda. A história é ruim e os personagens são mal desenvolvidos. Fahrenheit 451 até que é bem fotografado e tem uma trilha sonora bacana, mas isso é muito pouco, péssimo filme.
Fahrenheit 451, o livro, é uma obra imprescindível para o contexto atual, portanto uma nova adaptação seria mais do que bem vinda. Essa aqui traz boas atualizações que falam a linguagem desse início de século 21, não é um filme preguiçoso quanto a isso, no entanto a trama perde o fio condutor em algum momento, e nunca mais o encontra.
Filme distópico, por si só já o define, e não tão longe da realidade contemporânea, um bom filme, excelente contexto, com muito significados e que nos faz pensar no futuro, passado e presente... Na fuga de Montag, o carona/rebelde usa um casaco do Brasil, analogia ao socialismo de esquerda?!?!?! Bolso não curtiu... kkkkk
É notável que a HBO também pense que Fahrenheit 451 é uma das obras mais relevantes para a atualidade, ao lado das distopias de Margaret Atwood, Aldous Huxley e George Orwell.
A vontade de Bahrani de se adaptar à sua época engole o filme, em redundâncias e ambientação pouco criativa. Falta corpo ao drama, atenção às nuances mais íntimas dos personagens e desenvolvimento como um todo. Impacto visual vazio e crítica social nula.