
- Direção
- Hirokazu Koreeda
- Roteiro:
- Hirokazu Koreeda
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 10/01/2019
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 71° Festival de Cannes - 2018, 76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019
Lupas (25)
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Do nada ao lugar algum. Falhei em entender tamanha veneração.
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Há algo de único, porém calmamente convencional(no melhor sentido da palavra) na forma como esta família casual de pessoas tão distintas é retratada pelas lentes extremamente sensíveis do diretor, ao passo em que vamos desvendando lentamente os laços forjados em segredos e mentiras que os unem. Uma bela coleção de desventuras protagonizadas por pessoas simples, falhas, e absolutamente identificáveis. Um excelente drama!
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Agrada me muito esses filmes orientais, ambientado nas classes menos favorecidas, aqui vemos uma família vivendo num cubículo, como em muitas das comunidades no Brasil, o ponto forte da trama além do roteiro impecável são os diálogos, natural, espontâneo, como se tivessem filmado no seio da família, muito cativante, e as relações familiares são plásticas em meio a tanta pobreza e desigualdade social. Que final intrigante, chocante, tanta coisa errado no mundo, um tapa na cara. Produção soberba.
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Queria ter entendido o motivo de tanta aclamação. Acho que falhei.
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Koreeda consegue finalmente atingir o seu ápice. Sua velha sensibilidade ao tratar de assuntos delicados e importantes sobre o que liga os laços familiares aqui são mais sutis e mais belos do que nunca. Sakura Andô dá um espetáculo de naturalidade e Kirin Kiki é fantástica (como sempre). O melhor da década.
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Com uma incrível sensibilidade, Koreeda cria uma estranha família, formada por desajustados sociais que de alguma forma se harmonizam num ambiente claustrofóbico (os conflitos são externos). Valores morais não existem, assim como não há qualquer julgamento de certo ou errado, apenas o que convém, venha o dinheiro ou o sustento de onde for. O roteiro não deixa claro as motivações parasitas dos adultos, como se o relativismo ético fosse inerente a uma parte da sociedade. Assusta e faz refletir.
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Servindo como uma subversão do gênero drama familiar, Assunto de Família é inteligente por construir uma narrativa que nos faz sentir profunda afeição por seus personagens sem deixar de torná-los figuras dúbias.
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Há algo de único, porém calmamente convencional(no melhor sentido da palavra) na forma como esta família casual de pessoas tão distintas é retratada pelas lentes extremamente sensíveis do diretor, ao passo em que vamos desvendando lentamente os laços forjados em segredos e mentiras que os unem. Uma bela coleção de desventuras protagonizadas por pessoas simples, falhas, e absolutamente identificáveis. Um excelente drama! (Não estou plagiando, Jonatas B.S era minha conta antiga).
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Digno herdeiro de Ozu.
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Uma teia de relações problemáticas, peculiares e singelas que vão surgindo aos poucos ao longo de uma narrativa muito bem conduzida, com todo o tempo necessário para irmos criando uma empatia por esses personagens errantes e profundamente humanos.
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Um drama de linguagem universal para refletirmos sobre humanização, julgamentos morais, empatia e compaixão.
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Uma família disfuncional ou funcional até demais em seus laços fraternais?
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Há algo de único, porém calmamente convencional(no melhor sentido da palavra) na forma como esta família casual de pessoas tão distintas é retratada pelas lentes extremamente sensíveis do diretor, ao passo em que vamos desvendando lentamente os laços forjados em segredos e mentiras que os unem. Uma bela coleção de desventuras protagonizadas por pessoas simples, falhas, e absolutamente identificáveis. Um excelente drama!
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1o. Koreeda q vejo e realmente as comparações c/Ozu fazem sentido, embora obviamente + moderno e transgressor, a sutileza nos detalhes das relações em família e a preocupação em compreender os laços, além do fato de ser japonês, tornam óbvia a comparação. E o legal aqui é q na verdade ele coloca em cheque a nossa concepção de família. Mto bem dirigido, parece bem autoral, não achei OP, achei meio fórmula atual de Cannes (criança, pobreza, metrópole, etc), mas curti, assistiria outro dele.
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Quanto mais conhecemos os personagens, mas empatia criamos por eles. O filme pode parecer estático no primeiro ato, mas você vai ficando absolutamente viciado na história. E antes de se encaminhar para um melodrama semelhante à seus filmes anteriores, Kore-eda retem da trama um senso de pungência e emocionalidade. Grande filme!
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Sesc, 13-08-2019
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Um filme humanista em essência. Construído através das interações de uma família disfuncional, mas calorosa e aconchegante. O que nos leva a pensar em como laços familiares são formados. Qual a importância do sangue em relação aos aspectos da convivência?
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Filme com diversos enredos paralelos, formado por várias pequenas situações, que buscam construir uma ligação emocional com o público através da sutileza; não me conquistou, talvez poderia ter sido o contrário se investisse mais na questão dos furtos.
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O Ocidente, que sempre compra a imagem de um Japão tão desenvolvido e sem problemas, precisa enfrentar a realidade dessa família, tão estruturada, mas ao mesmo tempo tão perdida e sem moral perante a sociedade japonesa.
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É como se eu conhecesse essa família há muito tempo, tamanha a naturalidade e a intimidade projetadas a cada cena, a cada papo. Me lembro de poucos dramas atuais que conseguem ser tão iconicamente verdadeiros, quanto esse. Um triunfo. Cannes acertou.