- Direção
- Marco Dutra, Juliana Rojas
- Roteiro:
- Marco Dutra (roteiro), Juliana Rojas (roteiro)
- Gênero:
- Fantasia, Terror
- Origem:
- Alemanha, França, Brasil
- Estreia:
- 07/06/2018
- Duração:
- 135 minutos
Lupas (24)
-
Tem duas partes bem distintas, mas muito boas. Gosto um pouco mais da primeira porque a segunda deixa o filme em alguns momentos um pouco cansativo. Marjorie Estiano e Isabél Zuaa tem ótimas atuações. A direção da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra é ótima. Os efeitos práticos junto com CGI ficou muito bom. O roteiro é bom, principalmente em relação a metáforas que ele faz. As Boas Maneiras tem algumas coisas que não me fez gostar mais ainda, mas é um ótimo filme de terror brasileiro.
-
Ao misturar chagas sociais/raciais com elementos do folclore/horror brasileiro, o filme ganha em sair do lugar comum e as expectativas sempre instigam.
-
2022 Março - 019
-
Que desastre.
-
Embora possa ser catalogado como um filme de terror, está mais para um bom drama que faz uso de elementos de lendas urbanas e do trash. O primeiro ato, embora um pouco prolongado, tem sucesso na criação de tensão e de conexão entre as personagens de Marjorie Estiano, em excelente atuação, e a de Isabel Zuaa, em uma atuação um pouco sem vigor inicialmente. Por sua vez, o segundo ato constrói bem a relação afetiva maternal, mas peca em alguns diálogos e situações forçadas.
-
A primeira metade é desinteressante, mas pelo menos parece prometer algo, enquanto a segunda é totalmente vazia e sem graça. Falta atrito para ser um bom filme social, falta inspiração para ser um bom filme folclórico, e falta atmosfera para ser um bom filme de terror.
-
Atmosfera inquietante, provocativa. Deixa uma inebriante sensação de estranheza crescer no desenrolar da narrativa. Ainda prefiro "Trabalhar Cansa", mas é outro acerto da dupla Marco Dutra e Juliana Rojas.
-
Lento o desenrolar, mas envolvente, Majorie esta incrivelmente linda, Isabél Zuaa excelente como a babá introspectiva e atenciosa... Um dos melhores de terror nacional, belíssima produção, surpreendente, qualidade superior, envolvente, apaixonante...
-
Que argumento formidável! Um dos mais criativos roteiros da temporada. Juliana Rojas e Marco Dutra entregam um drama de horror que traz frescor ao cinema nacional do gênero. A destacar também os efeitos visuais. Uma grata surpresa!
-
É lindo, horrível, insólito, lírico, mórbido. Terror, fábula, lenda, crítica social e música criam um mosaico de gêneros, tons e efeitos em uma São Paulo que se molda e se empresta para a fantasia. O fim é dos mais belos do cinema nacional contemporâneo.
-
Tem seus problemas de desenvoltura e se sai melhor quando flerta com o horror. Interessante a trama metafórica de amor às diferenças, já mostrada em outros filmes, mas que se torna inusitado por essa historia. Final comovente.
-
No começo a tensão sexual entre as duas mulheres não funciona e Estiano está mal. As cenas de uma SP expressionista que ligam as duas partes são espetaculares e o filme cresce daí pra frente. É Cinema com tesão que se arrisca sem nenhum constrangimento.
-
É um terror nacional decente,mas o filme é arrastado.
-
Dois filmes em um, sendo o primeiro bem melhor do que o segundo. Algo na direção e na abordagem da Isabél Zuaa me afastaram do filme.
-
Vive de algumas presenças, do discurso que não é imposto goela abaixo e da instigante primeira parte. Alguns momentos chaves são mal bolados e/ou potencializados (os 15 minutos finais, a cena do gato, destaque mesmo é o ataque no shopping).
-
Maratona de qualidade essa do cinema de Rojas e Dutra. As Boas Maneiras flerta com a cultura local, histórica e fantástica sobre vários vieses.
-
Por enquanto é o maior feito da dupla Dutra e Rojas, unindo a análise social brasileira com a parte do horror e folclore e gerando um filme rico em leituras e poesia, ainda por cima pautado em referências que vão de Lynch a Landis.
-
Parece ser o rascunho enxuto de um grande filme, é bem essa a sensação. Pior que me deu uma saudade nem do Mojica que seria pedir demais, mas de um Walter Khouri da vida. Da verdadeira tensão que o cinema brazuca pode oferecer além das ótimas intenções.
-
Fantasia que nosso cinema contemporâneo carecia, abraçando simbolismos da cultura popular para atar uma edificante fábula urbana de conflitos de classe e gênero. Em cada cena é capaz de trazer uma surpresa. Pra ser visto e revisto.
-
Razoável