- Direção
- Roteiro:
- David Lowery
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (33)
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Sua estética original é inegavelmente interessante e suas brincadeiras com a questão do tempo na parte final só o deixa ainda mais instigante.
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Muito da tentativa do filme de mostrar a vida como o cinema não mostra é ingenuamente prova-la inviável no cinema, de certa forma cai em vícios imaturos quanto à relação da imagem com o tempo, ironicamente
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Que filme triste, um espírito infeliz fadado a vagar por toda eternidade na residência onde morreu, como numa sequência de um círculo viçoso sem fim… Tudo num rimo lento e delicado, e adorei a representação quase infantil, do fantasma sob o tecido branco de buracos negros, muito representatividade num só filme, e várias interpretações, e questionamentos, eram quantos fantasmas? O que estava escrito nos bilhetes (da garotinha e de M)?
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Seguindo a linha de Eggers, q em A Bruxa já tinha trazido essa pegada de resgatar lendas folclóricas clássicas numa pegada + séria, profunda e contemporânea (assim como a sereia em O Farol), D.Lowery entrega uma excelente reflexão sobre o fantasma. Uma experiência imersiva da pesada c/toques de espiritismo e boas inserções de V.Woolf e Nietzsche, principalmente. Exagera nos planos mortos? Exagera até demais! Pesou a mão ainda + no 1o terço onde ainda não entrega mto a refletir. Mas vale o sufoco
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O mais interessante da "obra" é ver o contorcionismo dos "fãs" em justificarem algum sentido na peça. Até um "mudou a minha forma de ver a vida" pipocou entre as pérolas.
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FIlme que me divide, entendo que sua cadência lenta, rigorosa e sisuda fazem muito bem ao filme ao passo que Lowery parece exagerar em diversos momentos gratuitos. Existem muitos ecos do cinema de Kioyshi kurosawa especialmente no que concerne o embate entre luz e trevas e à questão do tempo. No fim das contas me pergunto se é apenas um filme sobre solidão e onde de fato ele quer chegar, mas me agrada a ousadia e a tentativa. Só o tempo irá dizer quem será Lowery.
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"Quero ser Malick : Versão 2.0"... A Ghost Story é um drama (romântico?) que, vítima de suas próprias pretensões na maior parte do tempo, ao menos consegue levantar reflexões interessantes sobre o sentido da vida (ou a falta de).David Lowery tem que entender que, mesmo que faça algo lento, cadenciado e/ou contemplativo que possa ser ''chato'' para algumas pessoas de forma intencional, não deixa de ser chato. A monotonia é apenas monótona, nada mais, não há o que relativizar.Casey e Rooney salvam
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Como lidamos com os fantasmas do passado? A cena da torta é de uma poesia sem igual...
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Um filme que toma seu tempo construindo atmosfera e quase não tem diálogos não costuma ser para todos os gostos, e este também não é. Mas é ainda é uma obra com muito a dizer para quem se dispuser a ler nas entrelinhas, nos espaços vazios da memória. O que é a permanência, afinal?
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Que diabos é isso? Seria a velha piada interminável da "caixinha de glup-glup" finalmente roteirizada pro cinema (por Lynch e Malick juntos)? Só a autoatuação de Affleck se destaca, o que não acrescenta nada!
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A lentidão nem é um problema, mas sim a sensação de vazio, como se não houvesse nada a dizer, de fato. E haja paciência para testemunhar Casey Affleck coberto com um lençol em mil tempos mortos.
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É um filme para se assistir sozinho e se permitir imergir, os que não estão preparados para isso provavelmente acharão o filme desinteressante ou até mesmo pretensioso. Mas de fato, não é. David Lowery criou uma história que te fará refletir sobre a vida.
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Na maior parte do tempo se parece com aqueles filmes independentes americanos pseudo-profundos que se sustentam em personagens peculiares ou situações desconcertantes. A diferença nesse é uma narrativa de uma beleza simples e funcional.
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Da pior espécie de filme: o drama parado com pretensões. E não é que atinge quase tudo que se propõe? Acaba sendo sensivel e meio engraçado ainda que contemplativo (odeio essa palavra).
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Excelente. Belíssimo filme. Tal vez o melhor filme de 2017.
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Um apanhado de boas ideias que em conjunto não casam bem ou são sabotadas por sacadas menores. A condução sonora é de se destacar, engrandecendo um quase épico ambicioso de execução simples e graciosa, ainda que falhe em didatismos.
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Esse fantasma, tal como concebido, tem um efeito muito bacana em cena e combina perfeitamente com o sensível horror do filme que, ao contrário do usual, não decorre do temor do desconhecido, mas do desespero manifesto.
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Um dos filmes que mais me marcou nos últimos anos, seja por sua narrativa poderosa, seu visual evocativo ou sua mensagem de caráter universal. David Lowery é um cineasta que merece mais reconhecimento.
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Vamos combinar uma coisa? Se a você precisa de uma cena de quase 5 minutos para mostrar o isolamento de alguém, isso não é "artístico", é puramente monótono.
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Definitivamente uma experiência diferente. Sensível, bonito e reflexivo. Isso tudo sem quase a necessidade do diálogo. A definição de que uma imagem vale mais que mil palavras.