- Direção
- Luca Guadagnino
- Roteiro:
- David Kajganich (roteiro), Dario Argento (personagens), Daria Nicolodi (personagens)
- Gênero:
- Fantasia, Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 145 minutos
Lupas (24)
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As deusas não são boas ou más. São soberanas.
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Há um conjunto de elementos para um bom horror como tensão, mistério, sangue, sobrenatural e o bizarro, e a escolha por uma estética mais sóbria ao contrário do clássico de Argento condiz com a Berlin representada (e é um ponto também interessante), mas a tentativa de Guadagnino em deixar tudo mais grandioso e importante prejudica o resultado final, já que a história em si não é um ponto forte em nenhuma das versões, convenhamos.
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Tem uma personalidade bem diferente do original, esse mais frio e corporal, a dança é mais forte e mais integrada ao horror.
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Precisa mesmo comentar?
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Sempre me pergunto se filmes assim são feitos por crianças. As escolhas são tão absurdas e infantis que não parece um trabalho sério. A total falta de talento, os clichês constantes, uma falta de noção do que é cinema. O original, mesmo um pouco trash, tem boa ambientação e roteiro criativo, mas esse é um dos piores filmes que já assisti e seguramente uma das piores e mais grotescas refilmagens. Conseguem broxar completamente o suspense e ainda inventam um final patético! PrimeVideo, 06-11-2021.
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Visualmente muito bonito, a dança tem destaque e vc sente a verdade através dela, ela é sexual, brutal, e isso encaixa muito bem na história, a relação da protagonista com tilda swinton é bem construída, uma crescente tensão sexual, os olhares, o gore é as cenas de terror são impactantes e incômodas, uma pena que o filme atire pra todos os lados, se fragmenta em capítulos desnecessários, e envolva muitas histórias paralelas que incham o filme e não o fazem fluir, restando poucas boas cenas.
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Uma mistura de olodum da Bahia, exorcista, o albergue e um clipe do radiohead! Mas tem seu valor. Quem conhece o original sabe o que vem pela frente.
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Uma ou outra cena que vale a pena em meio a uma duração desnecessária e subtramas que nada acrescentam à experiência.
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O q q tem do original pra ser chamado de remake? Um núcleo do argumento, mto pouco. Fez uma salada maluca no roteiro misturando elementos de bruxaria, bem meia boca, c/um pano de fundo histórico-político, Grupo Baader Meinhof, desnecessário já q não tinha nada a dizer. E pra que 2h30? Só ficou mais arrastado e entediante. Surfou no nome de um clássico e não disse a q veio. Algumas cenas, da apresentação, do ritual, são legais, mas é filme comum pra baixo.
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Uma cena impactante no início e o resto muita coisa sem pé nem cabeça, talvez se assistir após fumar um, faça algum sentido.. o filme fica duas horas sem evoluir e DO NADA corta pra um ritual que não se sabe como chegou nele, e então tudo passa a fazer menos sentido ainda. NÃO PERCAM TEMPO ASSISTINDO
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Certa vez, Matilde Mastrangi disse que nunca era 1a opção, mas que aceitava qualquer papel desconfortável que as principais atrizes recusavam. Pelo jeito, Dakota Johnson (que é tão bonita, mas não valoriza a imagem) vai para o mesmo caminho (pelo menos aqui não precisou engatinhar). Quanto ao filme, antes de tudo, a edição poderia cortar uns 50 min tranquilamente. O roteiro é só uma confusão alegórica. A direção não sabe exatamente o que quer transmitir. No mais, uma boa atuação de Swinton e só.
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Achei que seria um filme estupendo, início louco, sinopse interessante, mas foi se perdendo, e por fim não me apeguei, não me envolvi... apesar da atuação maravilhosa de Tilda, e aquela dança horripilante e grotesca, apaixonante... reconheço seu potencial, mas muito longo e profundo para minha pessoa... Algumas cenas se assemelham ao 'exorcista", que nem assisti por medo...
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Começa até interessante e tem um clima sério considerável mas é muito cansativo e não tem sequências marcantes (apesar de ser longo) - muitas desconectadas. As danças, tolices modernistas, são insuportáveis. O ritual é pesado, apesar de macabro demais.
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As potencialidades da dança são magistralmente exploradas, levando a cenas lindamente coreografas, que evidenciam a relação entre movimento e bruxaria que guiam o filme. Narrativamente, o filme passa do ponto ao tentar explorar bem mais do que deve.
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Há muito tempo eu não via algo tão escatologicamente vazio no cinema. Por que a Alemanha Oriental? Isso não fica claro em nenhum momento e nem auxilia para se tornar mais ou menos sombrio. Mistérios desnecessários e vencidos, bem decepcionante.
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Sou contra remake, reboot, sequência (principalmente de filme clássico/cult/obra-prima).Não gosto do filme original, porque não é meu tipo de cinema.Esse aqui, do jeito que ficou, é mais um, que pra mim, não deveria existir.
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O giallo renasce com subtexto, simbolismos, euforia, estética e provocação desde o primeiro passo de dança até a última jorrada de sangue. Guadagnino se esforçou na bizarrice e emulou ao seu jeito uma ambientação que assombra o subjetivo.
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Diverge bastante do original, acrescentando muita coisa sem perder o ritmo e colocando a dança no epicentro, o que joga bem a favor de Guadagnino, que capta a sensualidade do corpo humano como poucos.
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Praticamente nada se salva fora a atuação de Swinton, irreconhecível em dois de seus personagens. De resto, um nada que não chega a lugar algum pontuado por sequências arrastadas e desconexas, num exercício de montagem pífio e uma reta final deplorável.
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Não é um Argento, mas não tenta ser, e não é um Suspiria, que também não sei se quer ser... depois eu descubro se gostei ou não.