- Direção
- Martin McDonagh
- Roteiro:
- Martin McDonagh (escrito por)
- Gênero:
- Policial, Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Estreia:
- 15/02/2018
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (61)
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Obra que mal aproveita o material que tem em mãos, transitando seu tom entre o cômico e o trágico numa ode ao pior que se poderiam fazer com o ótimo roteiro.
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O elenco carrega o filme de roteiro as vezes preguiçoso mas nunca desinteressante.
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O roteiro é interessante e muito problemático ao mesmo tempo. Com situações (drama pesado e humor negro) que não funcionam. Ainda assim, é um bom filme. Mildred Hayes é o terror.
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Raiva, culpa e violência. Martin McDonagh elabora seu filme em comunhão com essas três constantes da vida. Mas precisamente sob o olhar de uma mulher que, em busca de justiça, é capaz de ser tudo isso ao mesmo tempo. Certamente um dos melhores de 2018.
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Um roteiro criativo que dosa muito bem a seriedade e a tensão de sua premissa original com um humor ácido e ágil, repleto de grandes diálogos, com atuações magistrais de Frances McDormand, Sam Rockwell e Woody Harrelson.
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Partindo do absurdo, McDonagh usa de suas quebras de expectativa e humor negro para mostrar as diferenças e os embates morais daqueles personagens, já incluídos num ambiente de fortes tensões, mesmo que acabe caindo em esterótipos ou mudanças repentinas.
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O primeiro real acerto de McDonagh traz um punhado de cenas memoráveis em um drama no qual o humor negro se infiltra de modo inesperado. Dormand agarra um dos papéis de sua vida e tem como parceiro um Rockwell novamente inspirado.
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Há quem aponte mil e um defeitos, mas isso parece coisa de crítico amador tentando ser um crítico exigente. A trama é muito boa, com desenlaces mirabolantes e inesperados, sem falar na habilidade que o diretor teve de construir cada personagem.
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num flashback desnecessário, a mãe "deseja" que a filha fosse estuprada, o que exemplifica bem o mau gosto e o excesso de exposição que impedem o filme de se tornar o que realmente pretendia, se salva por alguns bons momentos.
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Roteiro que foge do comum. Atuações fortes e um tema pesado. Um final a lá irmãos Cohen. 2 hs de um bom filme.
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Faltou a coragem (ou a genialidade?) de um Friedkin, PTA ou Coen para se assumir enquanto nonsense e politicamente incorreto legítimos, mas há imenso poder na maioria de suas passagens a despeito da frouxidão e da incoesão que incomodou tantos.
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O tom alto-indulgente prejudica toda a experiência. A busca por redenção dos personagens é tema recorrente em Hollywood, mas aqui poderia ser um pouco menos inverossímil. E o personagem do anão é o exemplo clássico de "não tem por quê". Frustrante.
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O roteiro conecta um jogo de personagens amorais e densos, construindo diversas camadas para cada um, e abusando da ironia e de reviravoltas. As atuações carregadas de agressividade aumentam o fôlego do filme. Destaque para a iluminação e a trilha sonora.
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Três Anúncios lembra muito um filme dos irmãos Coen pelo humor ácido, mesmo em situações graves, e por ter McDormand, a musa dos Coen, como protagonista. A atriz, aliás, tem aqui nova chance de levar o Oscar, 21 anos depois de Fargo.
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Um desses que, por mais formulado que seja pra safra de Oscar, tudo é tão delicioso de se assistir (as sacadas visuais, por exemplo) que o mergulho nesse mundo tipicamente estadunidense beira o irresistível, e tem McDormand sendo McDormand! Isso!
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Filme carregado de ódio e sofrimento, que traz nas interpretações dignas de Oscar de McDormand e Rockell seu maior exito. Há algumas conveniências e final que pode decepcionar. Ainda sim cheio de grande diálogos.
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Muito bom
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Caricatural e apelativo, perdido entre a crítica séria e o deboche hipócrita, com personagens que, quando não são unilaterais e descartáveis, vão de A para B como se tivessem um interruptor nas costas. A derrapada que fez a carreira de Mcdonagh.
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O tom teatralizado não tira o brilho da obra: como encarar o ódio, o sentimento de impunidade, de injustiça, a angústia. Personagens multidimensionais. Excelente.
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McDonagh volta aos bons tempos de In Bruges para tratar novamente de temas como culpa, violência e busca por redenção, equilibrando com talento drama e bom humor. Dentro de um elenco homogeneamente inspirado, destaque para a excelente McDormand. Filmaço!