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Sacrifício do Cervo Sagrado, O

(Killing of a Sacred Deer, The, 2017)
7,2
Média
176 votos
?
Sua nota
Direção
Yorgos Lanthimos
Roteiro:
Yorgos Lanthimos (roteiro), Efthymis Filippou (roteiro)
Gênero:
Drama, Suspense
Origem:
Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda
Estreia:
08/02/2018
Duração:
109 minutos
Prêmios:
70° Festival de Cannes - 2017

Lupas (36)

  • Uma obra prima de som e imagem. Aflição, tensão e horror gratuitamente.

    RONIEL GOSLLOSVOSCKHY | Em 09 de Outubro de 2024 | NOTA: 8.0
  • Mais uma ótima obra estranha e original de Lanthimos, que deve ser encarado como um elogio, pois ele sabe envelopar isso muito bem num universo surreal recheado de mistérios que atiçam a nossa curiosidade até o fim. Além de tudo, é possível fazer um paralelo com escolhas que fazemos, eu diria, impensadas, que podem arruinar toda uma vida.

    Raphael da Silveira Leite Miguel | Em 17 de Novembro de 2023 | NOTA: 8.5
  • O título do filme vem do final da tragédia Ifigênia em Áulis, de Eurípides.

    LUCIANO BAHIA | Em 25 de Agosto de 2023 | NOTA: 5.0
  • O mistério envolto à maldição que o jovem rapaz roga em uma família contextualizado por ângulos de fotografia magníficos é a peça central dessa obra perturbadora e inquietante. O sacrifício pela libertação é tão terrível e desesperador que temas fortes como a inveja, a indiferença, o desejo de vingança, a sexualização precoce e a automutilação quase se tornam irrelevantes perante à genialidade e complexidade da mente (e das lentes) de Lanthimos. Obra rara!

    Rafael Costa | Em 17 de Maio de 2023 | NOTA: 8.5
  • Uma cinematografia opaca, sem vida, uma narrativa lenta, com diálogos ditos de maneira propositalmente monótonas, eles parecem anestesiados, em uma dimensão paralela de apatia, e o plot principal só nos é apresentado depois de uma hora, então, se você não se conectar com a história, não comprar a proposta do diretor, talvez desista antes da metade, Apartir daí tudo vira, e o horror toma conta, é angustiante, é tenso, é estranho, e trilha sonora deixa tudo mais opressivo, uma selva de humanos.

    Fabio Luis Martins Rafo | Em 26 de Março de 2022 | NOTA: 8.0
  • Da desgraça pela desgraça, já temos a realidade. A pretensão é admirável até — porém mira no Haneke e acaba acertando naquele filme do Kevin.

    Gabriel Parente de Almeida | Em 31 de Dezembro de 2021 | NOTA: 5.5
  • A trama mantém a atenção, seja pela bizarrice dos acontecimentos - e dos diálogos - ou seja para chegar no final e sabermos com o intuito daquilo tudo. O problema é que quando o filme acaba, continuamos sem saber. No final das contas, é mais pretensioso do que qualquer tipo de metáfora que tente carregar.

    Matheus Duarte | Em 19 de Maio de 2020 | NOTA: 5.0
  • Mais um filme majestoso de Yorgos, depois do icônico "A Lagosta" e o sedutor 'A Favorita" temos aqui um exemplar igualmente bizarro como o primeiro, e esplendido como o segundo, cheio de metáforas e contrapontos, perfeito, lento, robótico, utópico, fantasioso, místico, vingativo, excepcional... Maravilhoso...

    Rosana Botafogo | Em 18 de Maio de 2020 | NOTA: 9.5
  • Resumindo tudo, Lanthimos e mais uma de suas mitologias farsescas... Seu segredo? Enfiar um punhado de inconsistências em alguma trama bizarra qualquer (mas com alguma qualidade técnica), para intelectuais debaterem sua incrível capacidade de criar metáforas da vida humana!

    Gilberto C. Mesquita | Em 25 de Abril de 2020 | NOTA: 0.5
  • Apesar da experiência ruim com "O lagosta" e da experiência sofrível com "A favorita", fui conferir esse aqui e até que gostei!! O que me leva a crer que seja impossível manter-se indiferente ao Lanthimos, uma espécie de ame-o ou deixe-o. Isso pode se tornar sua maior qualidade quanto sua maior fraqueza, já que a enxurrada de simbolismo e suspensão da realidade podem agradar ou não. Aqui temos tudo isso e mais as excelentes atuações e ambientação. O cênico entre ciência e miticismo me convenceu.

    Alan Nina | Em 13 de Abril de 2020 | NOTA: 8.0
  • Tecnicamente impecável, as sequências enchem os olhos com sua plasticidade límpida, um estado de ordem aparentemente inabalável que está prestes à ruir. Todo esse equilíbrio vindo de uma família perfeita vai desmoronando aos poucos, com os personagens revelando ao público quem são de verdade, na tentativa de conseguirem o que querem. Filmaço contemplativo que mantém o espectador sem piscar até seu macabro final.

    Daniel Borges | Em 01 de Janeiro de 2020 | NOTA: 9.0
  • É complicado se engajar completamente na trama, quando todos os conflitos parecem ''inventados'' artificialmente, com excessos de abstrações, sem um lastro que o dê real sentido, tudo parece perder o peso no final das contas, apesar da parte técnica impecável.

    Jefferson Gomes Da Costa | Em 31 de Outubro de 2019 | NOTA: 5.0
  • Que filme!

    Lucas Lopes | Em 26 de Outubro de 2019 | NOTA: 10.0
  • Lanthimos vai pro thriller de stalker psicótico, em clara revisitação à Ifigênia, com sua estilização reforçando o ar de horror cósmico e o fatalismo que ecoam a necessidade catártica da tragédia grega e tornam seus excessos misantropos até condizentes.

    Augusto Barbosa | Em 18 de Janeiro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Difícil de digerir. Alguém precisa levar Lanthimos para um psiquiatra urgentemente.

    Pedro Degobbi | Em 11 de Janeiro de 2019 | NOTA: 7.5
  • Tem uma atmosfera bem trabalhada, mistura de estranheza e suspense. O elenco também está no ritmo certo (em especial Nicole Kidman). Ainda assim a narrativa parece não se encaminhar para lugar algum em vários momentos. Ainda não sei se gosto do filme.

    Zacha Andreas Lima | Em 05 de Outubro de 2018 | NOTA: 7.0
  • Os filmes do diretor tem histórias pesadas e bizarras, e com desenvolvimento estranho,que não faz meu tipo. Mesmo nesse estilo, espero que ele faça um filme que eu realmente goste.

    Araquem da Rocha | Em 05 de Julho de 2018 | NOTA: 5.0
  • Gostei da câmara, da trilha, da história, da atmosfera. Filme muito bom.

    Alejandro Javier | Em 22 de Junho de 2018 | NOTA: 9.0
  • Tem um quê de A Pele que Habito, de Almodóvar, mas também certa alma de Kubrick, contudo sem o mesmo pedantismo histriônico de ambas as mentes. Mas, de novo, é a abstração temática e a abordagem mórbida proposital de Lanthimos que fode tudo. Pena.

    Douglas R. de Oliveira | Em 29 de Maio de 2018 | NOTA: 4.0
  • O tom sombrio e a narrativa que revela informações aos poucos contribui para o estranhamento e para demonstrar o quão irracional tudo é face às perversidades humanas, como o ódio, a imprudência, o orgulho e a ganância. Bem dirigido e atuado. Ótimo filme.

    Kennedy | Em 24 de Maio de 2018 | NOTA: 8.5