- Direção
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- Roteiro:
- Dorota Kobiela (roteiro), Hugh Welchman (roteiro), Jacek von Dehnel (roteiro), Vincent van Gogh (obra)
- Gênero:
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- Origem:
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- Estreia:
- 30/11/2017
- Duração:
- 94 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (20)
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Confesso que não sabia de alguns detalhes da morte do Vincent, aparentemente ainda muito dúbias. Um dos temas tratados no filme muito bem roteirizado. Achei meigo a forma como evidenciaram a relação entre os irmãos van Gogh. Um artista que sofreu tanto, me dá uma paz saber que pelo menos, no mínimo, nos tempos atuais tenha esse reconhecimento como artista.
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A técnica é tão incrível, que em muitos momentos me fez perder da história e isso não é nenhum problema, mas sim um enorme mérito. Incrível!
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Antes de tudo, a direção de arte é simplesmente linda (particularmente, para fãs do gênio do pós-impressionismo) e a música tema magnífica! "Investigar" a morte do pintor (até hoje cercada de dúvidas), "passando pelas obras" de Vincent e "falando com as pessoas retratadas" por ele, é outra ideia genial do roteiro. Talvez falte um pouco de emoção, ao expor a tristeza perene que Van Gogh levou consigo por toda a vida, mas nada que diminua o excelente trabalho artístico dessa belíssima homenagem.
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O singular estilo da animação segura o espectador durante toda a projeção.
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Tanto a interessante técnica de animação quanto as dúvidas e a consequente busca por respostas agradam o suficiente para garantir um bom filme.
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Uma verdadeira obra de arte, milhares de pinturas montam o filme, belíssimo, no final, a saga de cada personagem (real) emocionante... A vida sofrida dos artistas, pobreza em vida, reconhecimento e riqueza post mortem...
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A tristeza durará para sempre.
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De uma delicadeza ímpar. Uma verdadeira obra de arte para encantar os olhos e aquecer o coração.
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O efeito, tecnicamente impactante, intensifica o prazer imediato de reconhecer dezenas de telas transformadas em cenários e ações e de ver personagens e temas de Van Gogh ganharem "vida" por meio do movimento cinemático que caracteriza o próprio cinema.
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Ocorre sim certo esvaziamento na semiose da obra original do gênio, em prol do alinhamento racional da narrativa do filme. Contudo, o fascínio pela técnica trabalhada aqui permanece intacto enquanto forma duela com história, só para ver quem pode mais.
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A verborragia e o didatismo não deixam as inúmeras pinturas respirarem por si. Muito flashback e um espírito investigativo pouco interessante em uma obra que pedia por uma poesia visual mais rica.
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Apesar da estrutura repetitiva do roteiro, o trabalho visual enche os olhos do início ao fim. Como era de esperar, o filme vale muito mais pela experiência de visualizar toda aquela arte em movimento do que pela narrativa em si
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Bela homenagem, dado o esforço e carinho na produção. O roteiro segue uma linha de investigação, com vários usos de flashbacks, em buscar de desvendar o homem e o artista, mas fica aquém ao que Van Gogh representa. Sobra homenagem, falta a alma do pintor
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Apesar de cansativo, é uma bela homenagem ao artista, pintando o rosto dos atores e animando-os no estilo dele. Mas fica melhor quando sai dos borrões de aquarela e cai no desenho preto-e-branco. Interessante por fazer uma investigação sobre a morte.
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Talvez a maior decepção da temporada, nem tanto por seu visual certamente interessante e sim por um roteiro esquemático que valoriza a morte e não em si o artista; possui problemas de montagem em seus flashbacks exagerados e um clima de disse não disse.
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Decepciona quem espera mais da obra e do artista in praesentia. O falatório em tom de disse me disse sobre Van Gogh e as imagens que nem sempre fazem jus à sua arte cansam no formato de longa-metragem.
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O roteiro frágil quase desaparece perante o esmero artístico e o espetáculo visual que o filme proporciona. Simplesmente lindo.
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Bom
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Filme interessante e funcional, mas limitado pela própria homenagem que presta. No fim a maior reverência e força da obra é a opção estética. Esta sim merece, de fato, todo reconhecimento possível.
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A técnica é impressionante e em nenhum momento perde o charme, mas contrasta com um roteiro esquemático, fraco e pouco instigante. Talvez funcione melhor para aqueles que pouco ou nada conhecem sobre a trajetória de Van Gogh.