
- Direção
- Roteiro:
- Anna Muylaert (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 21/07/2016
- Duração:
- 82 minutos
Lupas (20)
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Realmente achei que as relações entre as distintas famílias tiveram atuações que quase comprometem o filme que tem uma premissa interessante.
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Os poucos diálogos, a narrativa marcada mais pela imagem e pelas ações dos personagens do que pela verbalização, enfim, todos os atributos que conferem mais sutileza a uma obra cinematográfica estão aqui, mas não conseguem esconder a fragilidade de um roteiro que deixa as discussões sobre construção de identidade meio superficiais. Há diálogos constrangedores e o desenvolvimento dos personagens não acontece muito bem . Ainda assim tem seu valor e é um filme legal de acompanhar.
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Extremamente engessada a relação entre os personagens. A família de início tem uma química e uma interpretação tenebrosa, principalmente Jaqueline(Lais) com Pierre(Nero). Depois, ao entrar na nova família, se não fosse por Nachtergaele(Matheus) teríamos uma pífia tentativa de representar uma família moderna que tem opiniões atrasadas, rígidas e até preconceituosas. A tentativa de mostrar a vida escolar entre os personagens também é péssima. Filme muito artificial pra um tema tão delicado.
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Complexo e profundo, gostei, a garotinha ficou a margem, deveria ter sido melhor explorado, sua dor e frustrações, mas a ideia de utilizar a "história do Perinho" para discutir sexualidade, é bem interessante, gostei do angulo utilizado e a postura adotada no filme, interessante... Anna Muylaert mandou bem, como em "Que horas ela volta?"
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Muito limitado. Em idéias, em diálogos e objetivo. As cenas são rápidas, interrompidas na metade, os planos muito fechados, personagens muito pouco desenvolvido e você nunca sabe onde o filme quer chegar.
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Essa tendencia irritante de certo cinema brasileiro não ter sequer um foco. O filme é todo errado, não há um olhar humanizante apenas essa mesquinharia de personagens idiotas que vivem em condomínios fechados.
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Repito esse mote sempre: a sutileza ainda é das maiores armas que um realizador pode ter em mãos.
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interessante boas atuacoes
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12/09/16- Muylaert era uma boa cineasta, se empolgou com o discurso panfletário de um filme muito bom como "Que Horas Ela Volta?" e acabou se esquecendo de fazer cinema no filme seguinte.
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No momento que começa a melhorar termina faltou mais tempo para desenvolvimento dos personagens e o drama familiar, mais mesmo assim possui qualidades nas atuações e direção.
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Repleto de boas ideias, mas decepciona um pouco por não entrar a fundo em nenhuma delas. Ainda assim, Muylaert volta a mostrar seu dom de criar cenas de beleza rara em sua simplicidade. Bom filme.
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a forma singela de mesclar temas complexos e pouco tratados continua sendo o maior trunfo de Anna. um pouco mais de tempo (tanto na produção, para evitar inconsistências, quanto na projeção em si) faria bem aqui
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A trama é o grande acerto da nova empreitada de Muylaert, pecando ao não desenvolver seus diversos subtextos riquíssimos, desde os laços familiares forçados até identidade de gênero, num filme corrido e com um protagonista incapaz de produzir empatia
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no fundo do poço há uma pá. mais ao fundo, há um blu ray desse filme.
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Faltam polimento e profundidade nesse panorama interessante que Muylaert se propõe a construir. O elenco e o trabalho imagético, porém, fazem compensar.
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Muito curto para temas tão variados e complexos. A intenção claramente panorâmica, observatória, não desculpa a total ausência de uma mínima linha de raciocínio que congregue tudo o que aborda. Uma bagunça com bons momentos - a cena final é linda.
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Muylaert troca a poesia de Que horas Ela Volta? pela dureza e secura de Mãe Só Há Uma, mas mantém o bom nível aqui discutindo sobre comportamento e padrões em nossa sociedade.
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Quando os mundos interior e ao redor viram uma bagunça. Como lidar?
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Muylaert compreende que é possível um filme ser didático sem precisar se podar na direção.
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O grande desconforto e intimismo que cada cena proporciona expõe a fragilidade de nossas identidades em contato com outros meios. Às vezes, uma sutileza necessita de um grito e vice-versa. Senti que poderia ter ido além.