- Direção
- Yorgos Lanthimos
- Roteiro:
- Yorgos Lanthimos (roteiro), Efthymis Filippou (roteiro)
- Gênero:
- Romance, Comédia, Ficção Científica
- Origem:
- França, Reino Unido, Holanda, Irlanda, Grécia
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 68° Festival de Cannes - 2015, 74° Globo de Ouro - 2017, 89° Oscar - 2017
Lupas (48)
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Esquisito e desconfortável, the Lobster traduz com perfeição um dos mais recentes vícios da nossa geração - a busca mecânica pelo match perfeito. E de forma bizarra satiriza a obsessão social em não estar sozinho.
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O diretor gosta do bizarro,mas o filme é chato e poderia ser melhor.
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Ainda mais original que o ótimo Kynodontas, o longa compartilha diversas características com o filme anterior de Lanthimos: dos personagens excêntricos ao enredo bizarro, passando pelo bom humor certeiro que o diretor consegue extrair em certos momentos.
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a melhor qualidade aqui é a construção narrativa assertiva, que nos deixa claro que a estranheza e indiferença das relações não é mal de um ou outro grupo. é a terrível sensação de que não há para onde correr quando todos são loucos
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Excepcionalmente criativo e estranho
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Lanthimos consegue além de questionar os relacionamentos na sociedade (tanto a obrigação de achar um par perfeito como o de se ficar sozinho), cria momentos absurdamente bizarros e hilários que correspondem bem com o inventivo roteiro.
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Realmente o cinema, pode apresentar coisas estruxulas como essa, e sempre haverá explicações que não levam a nada.
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O roteiro é um achado (a primeira metade, no hotel, é um primor), uma bela alegoria sobre as imposições sociais em cada um ter que achar um par "perfeito", sob a pena de virar um pária (no filme, um animal).
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A visão de mundo do Lanthimos é tão perturbadora quanto real.
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Humor negro com tom crítico aos relacionamentos do mundo moderno, no entanto, a sensação é sempre de que falta algo pra decolar e no fim o filme não empolga.
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Personagens estéreis e realidade exagerada que servem de instrumento ao argumento de Lanthimos. "The Lobster" talvez seja o filme-tese definitivo sobre a autonomia e a liberdade como únicas respostas possíveis.
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Estranhíssimo, também muito original. Choca pelo irreal de regras rígidas, agrada pela firmeza de cada cena insana, pela beleza visual e os atores famosos em variação de seu comum. Há sentido ali. Não devia ter saído do hotel, estava mais interessante lá
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11/02/17
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Filme "difícil" pelo distanciamento total dos personagens com o público, além da falta de ritmo do começo, mas dentro sua história muito original levanta bons questionamentos sobre a sociedade e como ela trata os relacionamentos.
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Cai um pouco na segunda metade, quando parte do hotel para a floresta, mas é um dos filmes mais originais dos últimos tempos. A construção das críticas sociais e das metáforas se dá de maneira engenhosa, a partir do roteiro genial de Lanthimos e Filippou.
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A premissa é do caralho e já vale uma conferida.
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Merece palmas pela ideia inovadora e original. Causa certa estranheza. Aborda um tema relevante ao falar da importância do amor para a felicidade e da manipulação que a sociedade faz. A primeira metade é superior a segunda.
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Tem que indicar pras criaturas que perguntam "e os namorado?".
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Estranhamente interessante a análise de Lanthimos sobre a necessidade de se ter uma cara metade, uma parceira, promovendo um roteiro bizarro mas que nunca perde o tom de realidade proposta pela mensagem. Pena que cai muito na segunda metade.
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Se não tivesse tanto daqueles diálogos forçados (que Lanthimos adora) e atuações exageradas no deadpan, seria um filme praticamente perfeito