- Direção
- James Gray
- Roteiro:
- James Gray (roteiro), David Grann (livro)
- Gênero:
- Histórico, Drama, Biografia, Aventura
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 01/06/2017
- Duração:
- 141 minutos
Lupas (35)
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Esperava mais, a história fascinante de Percy Fawcett (que dizem, inspirou Indiana Jones) merecia um filme menos cansativo
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Linda biografia de Percy Fawcett, após a suposta morte na floresta de Mato Grosso, Kuhikugu foi descoberto por ocidentais em 1925, contendo ruínas de cerca de 20 cidades e aldeias onde 50k pessoas podem ter vivido. A descoberta de obras de terraplenagem geométricas em ambientes interfluviais do sul da Amazônia tem sido reconhecida como apoiando a teoria de Fawcett. Destaque histórico vergonhoso para a cretinice do biólogo James Murray (biólogo)... Muito bom conhecer essa historia real...
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No cinema silencioso de James Gray, um simples e lento movimento de câmera é suficiente para nos revelar um personagem. O cuidado com a imagem, meticulosamente trabalhada pelo diretor, é um alívio em tempos de encenação fragmentada. Filmaço!
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Os sacrifícios de se obter a redenção em nome do pai e de si próprio através dos descobrimentos em ambiente de desconfiança, para citar um dos desafios: feiura do excelente diretor.
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Ótimo filme e melhor ainda ao descobrir no meio do filme que o roteiro tem como ponto principal as florestas brasileiras dos anos 40.
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O filme poderia ter ido além, não se rendendo ao melodrama. Porém, a força do argumento o mantém interessante pelas mais de duas horas de duração.
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James Gray equilibra o drama familiar, a luta de classes e status e as explorações reais para apresentar uma dramaturgia metódica, vibrante e corajosa. Um filme que não cai na armadilha de apresentar um homem branco valente fazendo amizade com os nativos e conquistando a selva, mas sim alguém obcecado por si mesmo que testa continuamente sua resistência e determinação.
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Um belo épico/histórico/baseado em fatos reais de exploração bem ao estilo Lawrence das Arábias moderno. O tom "aventuresco" compensa a falta de ritmo de seu estilo. Típica produção caprichada de Oscar, embora não tenha ganhado, é eficiente em contar a história, em tocar o público médio, trabalho nota 10 estrelinha do professor, mas que carece de inspiração artística. Confesso que o classicismo rebuscado de Gray não é bem meu tipo de cinema preferido, mas desse aqui eu gostei.
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A direção e fotografia são boas, o que garante um filme visualmente muito belo, mas peca por um roteiro com alguns clichês do gênero, furos narrativos e um final em que eu particularmente não gostei. E bom, mas não é nenhum Aguirre.
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Um tributo elementar ao olhar cinematográfico, entendido por Gray enquanto refinamento histórico ao caso do explorador, diante de um cosmos pelo qual o 'civilizado' se deixa seduzir. Um território ímpar para belos esforços e triunfos narrativos, em tela.
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O filme tem uma produção muito caprichada.Tem pretensão grandiosa.É arrastado e não funcionou comigo.
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daqueles filmes de enorme apuro técnico e fotográfico cujo estilo pomposo e aguado não deixa sê-lo verdadeiramente memorável
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Toca um tema valioso, que não é a do mito em si, mas a da geopolítica. Existe esse substrato romântico de um saber "sobre aquelas terras", mas a câmera de Gray nunca oferece esse ponto de vista do outro, que por genealogia, não o pertence. Respeitável.
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Não é difícil contar uma história cheia de sentido, beleza e emoção, mas não é fácil criar uma obra-prima
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Mais uma vez Gray dá uma aula de cinema, embarcando na jornada de Fawcett que é a história de todos e a de um homem só, partindo de um personagem histórico para adicionar sua visão classicista e contemporânea, tratando de temas atemporais e os de hoje.
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Há saltos e cortes demais nas jornadas, derrubam o clima de exploração. Também podia ter explorado mais as viagens, quase nada aparece. Mas é ótimo de assistir (ritmo excelente). Uma sequência de belas imagens e conversas intensas. À moda boa e antiga.
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Situando-o na história dos filmes com a mesma temática algumas passagens me parecem ingênuas, outras meio óbvias. O que me faz pensar ser uma narrativa um pouco abaixo das melhores de Gray. Nas imagens é arrasadoramente soberbo.
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O Conto da Ilha Desconhecida, de Saramago, transportado para a Amazônia. O protagonista está preso ao espírito inquietante de desbravamento e faz disso o sentido de sua vida. O lugar que ele busca se torna algo mitológico, e ele vai consumindo a miséria de seu caminho, se degradando em sua árdua jornada. O retrato da Amazônia sintetiza, paradoxalmente, o idílico e o obscuro, dando uma aura impressionista e soturna. E o desfecho é caloroso; imprevisível, incompleto e impactante.
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Apesar de cansativo em alguns momentos, o filme tem ótimas atuações de Hunnan e Pattinson. James Gray mais uma vez com ótima direção. A parte técnica é muito boa, principalmente a fotografia. O roteiro podia ter sido melhor, mas é um filme muito bom.
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A experiência ao se assistir um filme de aventura de James Gray é quase como a de se transportar no tempo. Seja lá o que dizem, mas o diretor já criou uma identidade na estética de suas obras.