
- Direção
- Juliano Ribeiro Salgado, Wim Wenders
- Roteiro:
- Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado, David Rosier, Camille Delafon
- Gênero:
- Documentário, Biografia
- Origem:
- França, Brasil, Itália
- Estreia:
- 26/03/2015
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 67° Festival de Cannes - 2014, 87° Oscar - 2015
Lupas (15)
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O tom monótono durante toda a projeção e o apoio muito vezes mais ao falado do que ao visto, põe um peso muito negativo à experiência. Fora a trilha aborrecida. No mais, como fotógrafo, gigante.
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Tocante
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Poucas pessoas viveram e conheceram o mundo da mesma forma que Sebastião Salgado. Da miséria à beleza inigualável da natureza e vida animal, ele contemplou o mundo em sua plenitude. Suas fotografias são lindas poesias, que ficarão eternizadas na história.
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Um dos maiores documentos sobre a estupidez humana. Sebastião Salgado ao meu ver, só constatou que a estupidez humana parte de lugar para lugar sazonalmente seja na Iuguslávia, Ruanda, Congo, Brasil para infelizmente nunca ter finitude.
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Retrato das memórias de um homem que se apaixonou pelas digressões do tempo. Não é de se espantar a admiração de Wenders por Salgado, afinal, ele parece estar fazendo filmes sobre o fotógrafo tem quarenta anos.
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Marcante. História gigantesca.
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06/11/16
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Impressionante, documentário maravilhoso vale a pena conferir.
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É importante antes dissociar o incrível trabalho de Sebastião Salgado da obra documentária sem si. O trunfo aqui não está na mera exposição fotográfica, mas no captar da essência de um homem que dedicou a vida a sua própria existência.
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Ao mesmo tempo, uma ode às belezas naturais e uma contundente e incômoda lição de vida sobre a condição humana a partir das vivências e registros fotográficos desse ícone chamado Sebastião Salgado. A destacar, a belíssima edição de imagens.
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Com seu jeito apaixonado e sincero de fazer arte, Salgado faz de suas fotografias a pura eternização de um momento. Seus depoimentos carregam a sabedoria de um aventureiro que já viu de tudo. Wenders entende e dialoga com esse saber. O resultado é grande.
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Com certeza o melhor projeto que o Wenders se meteu em duas décadas: belíssima narrativa (nos melhores momentos lembra Resnais, Herzog e Marker) que percorre com bastante sensibilidade e intimidade a trajetória de um artista impressionante.
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A contemplação no examinar de um negativo, por exemplo, traduzido em espetáculo e fascinação de tela grande, nesse estilo ampliado de sustentação do olhar que só o Cinema, no impacto que qualquer imagem submetida a ele pode trazer, proporciona.
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A foto vira frame e duas artes se abraçam, buscando no espaço e no tempo seus propósitos e pretensões. Da natureza somos grãos, dos grãos de cada imagem formam-se nossos elos.
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As imagens de Salgado são e fazem o filme. Tocantes, profundas, inquietantes, reflexivas. Através de seus depoimentos, adentramos no olhar sensível do fotógrafo. Ficou faltando algo a mais por parte de Winders e dos outros roteiristas.