
- Direção
- Olivier Assayas
- Roteiro:
- Olivier Assayas
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, França, Suíça
- Estreia:
- 08/01/2015
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 67° Festival de Cannes - 2014
Lupas (31)
-
Filme metalinguístico com uma direção segura de Olivier Assays e excelentes atuações de Juliette Binoche e Kristen Stewart. Traz profundas reflexões sobre a arte de fazer cinema e sobre a diferença de percepção estética e mesmo de valores sociais entre gerações. Tudo muito bem captado por uma bela fotografia.
-
Há temas interessantes que, infelizmente, são desenvolvidos por diálogos e conflitos rasos. E os personagens insípidos mais o ritmo arrastado tornam o filme ainda mais antipático.
-
Por causa de Binoche e Stewart(estão ótimas)vale a conferida.
-
Olivier Assayas é inteligente ao modificar a construção da realidade fílmica a todo momento, resultando em um jogo de insinuações, que, se não perverso, é sufocante por expor seus personagens de forma intrínseca. E o que falar de Juliette Binoche, primor!
-
Falar sobre tempo e cinema com essa propriedade, originalidade e linguagem é um exercício indescritível. A sensibilidade de Assayas é louvável, e todas as suas escolhas são acertos - a começar por Binoche e Stewart. Duas horas de deleite puro.
-
Binoche pra variar se destaca nessa trama de diversas possibilidades de discussões, desde o cinema comercial e cult, a inevitável passagem do tempo e a exposição das celebridades nos dias atuais.
-
Aceitar o passado pode ser obrigatório e libertador.
-
Com a revisão sua verborragia me irritou um pouco, e seu primeiro ato é longo em demasia. E mesmo com uma espécie de ''cinismo onipresente'', é bom. Stewart falando sobre celebridades sem sal continua sendo o ápice da metalinguagem de Assayas.
-
Assayas que já foi responsável por um cânone cinematográfico se rende a verborragia e faz um filme desengonçado (as vezes surtado) com alguns bons momentos. Uma já manjada crítica aos bastidores e um irônico conflito geracional permeiam a obra.
-
Assayas desenvolve bem sua discussão metalinguística, abordando de forma interessante a passagem do tempo, apesar de, em certo ponto, tornar-se repetitivo. Stewart e Binoche, em perfeita sinfonia, estão entre as melhores atuações de 2015.
-
O exercício metalinguístico é interessante porém se torna redundante em certo momento e gera uma discussão um tanto limitada pela proposta que parecia mais instigante. Filme de bons momentos.
-
Pontos para o roteiro afiado, para a metalinguagem e para Binoche exuberante em cena. Stewart, vencedora do César e tão elogiada, é apenas a mesma de diversos outras películas.
-
Sobre os efeitos da inevitável passagem do tempo e as possibilidades de nos auto-enxergarmos através de decisões/opiniões ao decorrer da vida. A metalinguagem com o mundo contemporâneo das celebridades é ótima. Stewart e Binoche em perfeita sintonia.
-
O Birdman que deu certo
-
Binoche em tela é sempre um prazer, com uma grata surpresa de Stewart, ótima em cena e contracenando de forma competente com a grandiosidade de sua parceira, porém o filme, mesmo possuindo metalinguagens interessantes, gira em círculos e se torna chato.
-
Assayas promove reflexões sobre a interpretação da arte e o tempo.
-
Interessante, mas apesar de lançar boas discussões, não se posiciona a respeito.
-
Realmente, foge dos padrões de compreensão, tornando-se abstrato e hermético. De bom a atuação de KRISTEN STEWART, dando autenticidade a seu personagem. Fotografia belíssima, porém exagera no POSTAL.
-
Partindo de um personagem morto (muito importante à várias pessoas),uma situação atraente é criada e cai de uma vez numa discussão sobre o valor da arte e a razão de cada verdade pessoal. Seria capaz de ver essas conversas por mais um bom tempo ainda.
-
A ideia inicial da "passagem do tempo", mesmo comum e já tantas vezes utilizada no cinema, sempre é interessante, mas o roteiro se arrasta em diálogos nada significativos, e o filme simplesmente não evolui nada, e nem as atuações, até dignas, o mantém.